Na noite desta quinta-feira (25/2), o governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou lockdown no Distrito Federal a partir de segunda-feira (1º/3). Com exceção dos serviços essenciais, as demais atividades econômicas ficarão suspensas das 20h às 5h.
Essa medida pode gerar a diminuição nos casos de covid-19, porém, ela também significa preocupação para os representantes do setor produtivo. A exemplo disso, o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar-DF), Jael Antônio da Silva, defende a flexibilização do lockdown para que não sejam necessárias demissões e o fechamento de lojas.
Com base em dados do sindicato, que mostram que, desde o início da pandemia, ocorreram 19 mil demissões e o fechamento de três mil empresas, Jael está inseguro com a medida. Segundo ele, se o horário de funcionamento do comércio fosse até às 22h ou 23h, o setor não seria tão prejudicado.
O presidente do sindicato reconhece a preocupação do governador em cuidar da saúde da população, inclusive com colaboradores do setor, e por isso pede que Ibaneis deixe o horário mais flexível, assim como era antes.
Em sua conta oficial no Twitter, o governador do DF informou que a medida terá a duração mínima de 14 dias e, após esse período, os próximos passos serão tomados de acordo com o índice de internações.