Entre janeiro e 18 de maio deste ano, foram registrados no DF 632 notificações de caxumba, representando mais que o dobro de casos em relação ao mesmo período de 2018. A doença infecciosa é caracterizada pela inflamação da glândula parótida, uma das glândulas salivares, que está localizada perto da orelha. Com o aumento de casos de caxumba, os brasilienses devem redobrar a atenção quanto à vacinação e aos fatores de risco, para evitar a contaminação.
A doença se prolifera em ambientes fechados por se tratar de um vírus facilmente transmissível por meio do contato, da saliva e do ar. A aglomeração de pessoas facilita a contaminação.
Esta semana, a Capital Federal registrou mais um caso de surto de caxumba em ambiente fechado. Desta vez, o fato ocorreu em uma escola militarizada de Ceilândia, onde 8 estudantes foram diagnosticados com caxumba.
Segundo especialistas, apesar de não haver um agravante específico, o principal fator de risco é a falta de vacinação. Pessoas que não tomaram as duas doses recomendadas da vacina tríplice viral (contra caxumba, rubéola e sarampo) têm maior risco de contrair a doença.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a incubação da doença varia de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. O período de transmissibilidade da doença varia entre seis e sete dias antes das manifestações clínicas, até nove dias após o surgimento dos sintomas. Na situação de notificação de casos aglomerados, as pessoas infectadas precisam ficar isoladas por um período de 10 dias.
Veja abaixo dicas de prevenção :
» Lavagem e higienização frequentes das mãos;
» Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
» Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
» Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
» Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
» Manter os ambientes bem ventilados;
» Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de caxumba.