Uma força-tarefa composta por vários conselhos profissionais e sindicatos da saúde, com o apoio do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) esta realizando vistorias, que segundo as entidades, abrangerá hospitais públicos, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os postos de saúde.
A medida tem como objetivo é traçar um diagnóstico preciso sobre a situação que o Distrito Federal vem enfrentando há anos no sistema de saúde. O resultado está previsto para daqui a quatro meses, conforme adiantou o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-DF), Farid Buittago Sánchez.
A primeira unidade visitada pelas entidades foi o Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde constataram uma série de problemas relacionada ao atendimento e ao exercício das profissões.
As entidades visitaram o pronto-socorro, a UTI neonatal, a pediatria, o centro obstétrico e a sala vermelha do HRC. Nesses locais, depararam-se com pacientes internados em macas nos corredores, sem nem sequer um suporte para soro, função que cabia aos acompanhantes. Também encontraram falhas na triagem de classificação de risco e quantidade de servidores incompatível com a demanda.
A Secretária de Saúde disse que o Iges-DF acaba de anunciar o processo de contratação de mais de 2.400 profissionais, entre médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Além disso, o órgão afirmou “está atuando em todas as frentes para a superação do caos deixado na saúde pública pelas gestões anteriores”.