O Palácio do Buriti propôs a assinatura de um convênio para convencer militares da reserva do Exército a atuarem no Distrito Federal no combate à violência nas escolas e ao mosquito Aedes aegypti . O objetivo é que cada escola selecionada receba ao menos 20 oficiais da reserva, a depender do tamanho e do número de alunos da unidade.
O GDF estuda uma espécie de gratificação especial para quem atender ao chamado emergencial. Não há, contudo, previsão do valor do benefício. O assunto foi tratado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e o comandante do Comando Militar do Planalto (CMP), general Sérgio da Costa Negraes.
Segundo o governador, o encontro acelerou a intenção de buscar meios menos burocráticos para que o projeto de militarização das escolas possa ser ampliado. O problema é que militares da reserva não têm posse de arma, o que impediria de atuarem na segurança preventiva. Contudo, o governo pretende aproveitar a experiência dos inativos em ações disciplinar e de civismo.
A estimativa é que entre 800 e 1 mil militares inativos sejam recrutados para prestação de serviços nas 40 escolas consideradas pela Secretaria de Educação como as “mais problemáticas”.
Na última semana, o governador já havia solicitado reforço da Polícia Militar para aumentar o contingente nas unidades de ensino e intensificar as rondas das equipes da PMDF em torno dos colégios. Agora, os novos militares se juntarão aos PMs que passarão a atuar na gestão compartilhada, hoje presente em quatro escolas.
DENGUE
O governador do DF também pretende contar com apoio do Exército para combate o mosquito transmissor da dengue. A doença tem acendido o sinal de alerta entre as autoridades locais pelo grande número de vítimas em unidades de saúde.
O mais recente boletim epidemiológico da dengue, divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) na segunda (25), aponta 4.339 notificações da doença até 16 de março.