O governo de São Paulo anunciou, nesta quinta-feira (7) os resultados dos testes de eficácia da vacina CoronaVac. O imunizante é desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
De acordo com um slide apresentado pelo instituto Butantan e pelo governo do estado de São Paulo, a vacina apresentou eficácia mínima de 78% para casos leves do Covid-19. Para casos graves, moderadores e casos de internação hospitalar, a eficácia do imunizante é de proteção total (100%) contra o novo coronavírus.
Após a divulgação da eficácia da CoronaVac, o Instituto Butantan entrou com pedido na Anvisa para uso emergencial do imunizante. Dentro da agência, só será autorizada para uso em território brasileiro a vacina que tenha, no mínimo, 50% de eficiência contra o novo coronavírus. Por isso, a expectativa é que o imunizante tenha aval para o começo da vacinação, com previsão de iniciar no estado de São Paulo em 25 de janeiro.
Ontem (06), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, afirmou que o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacina contra a covid-19. O ministro detalhou: 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac. O ministro também informou que está em processo de negociação com os laboratórios Gamaleya, da Rússia, Janssen, Pfizer e Moderna, dos EUA, e Barat Biotech, da Índia. A expectiva da pasta é pelo ínicio da vacinação ainda em janeiro.
O DF seguirá o mesmo plano e calendário de vacinação do Ministério da Saúde, disponibilizando 1,5 mil profissionais em 169 salas de vacina.
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