Estrela de Belém poderá ser vista do DF nesta segunda

Você que é fã de astronomia e também de Natal (coincidência), poderá acompanhar um fenômeno extremamente raro na noite desta segunda-feira (21). Conhecida como "Estrela de Belém" ou “Estrela do Natal”, o alinhamento de Júpiter e Saturno – os dois maiores planetas do sistema solar – chama a atenção devido ao brilho dos dois planetas no céu.

Para você ter uma noção, os últimos registros que se tem deste fenômeno datam de 1623 e 1226 e, por isso, ele é considerado extremamente raro pelos astrônomos, já que cada planeta tem um tempo diferente para girar em torno do Sol, sendo 12 anos para Júpiter, e 30 para Saturno. Algo assim não era visto, portanto, há quase 800 anos. Neste caso, o fenômeno poderá ser visto, no anoitecer, a partir de praticamente toda a Terra.

O fenômeno já está visível desde 16 de dezembro, porém, hoje, os dois planetas estarão em uma distância mínima — cinco vezes mais próximo, em minutos, que o da Lua.

Marca no seu relógio: o fenômeno poderá ser visto logo após o por do sol, às 18h40. Os brasilienses terão que ter muita sorte para ter um céu limpo neste horário. "A previsão é de bastante nebulosidade e até pancadas de chuvas para o fim da tarde", diz a meteorologista Naiane Araújo.

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A Nasa deu dicas de como conseguir ver melhor o fenômeno nesta segunda:

  • Encontre um local com uma visão desobstruída do céu, como um campo ou parque. Júpiter e Saturno são brilhantes, então podem ser vistos até mesmo da maioria das cidades.
  • Uma hora após o pôr do sol, olhe para o céu do sudoeste. Júpiter se parecerá com uma estrela brilhante e será facilmente visível. Saturno será ligeiramente mais fraco e aparecerá um pouco acima e à esquerda de Júpiter até 21 de dezembro, quando Júpiter o alcançará e eles inverterão suas posições no céu.
  • Os planetas podem ser vistos a olho nu, mas se você tiver binóculos ou um pequeno telescópio, poderá ver as quatro grandes luas de Júpiter orbitando o planeta gigante.

De nosso ponto de vista na Terra, os planetas gigantes aparecerão muito próximos, mas permanecerão separados por centenas de milhões de quilômetros no espaço.

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