Escavação das trincheiras do Viaduto do Riacho Fundo entra na fase final

Etapa de encabeçamento foi concluída e o trajeto original para veículos foi retomado após fim dos desvios na região. Investimento de R$ 22,3 milhões vai beneficiar 100 mil motoristas que circulam por lá diariamente

O período de estiagem já chegou ao Distrito Federal e a expectativa é que as obras em andamento sejam aceleradas. No Viaduto do Riacho Fundo, as escavações das trincheiras das estruturas entraram no estágio final. No sentido Samambaia, os operários já escavaram 300 metros horizontalmente a uma profundidade de cerca de cinco metros.

 

“As escavações no viaduto sentido Samambaia estão mais avançadas; as equipes estão realizando o mesmo serviço no sentido Plano Piloto. Esta fase de estiagem é muito boa porque a obra avança. Nossa intenção é dar mais celeridade aos trabalhos”, explicou a engenheira do DER-DF Sandra Martins, responsável pela execução da obra viária.

 

Na semana passada, o último desvio construído para as obras da estrutura viária foi desfeito e o fluxo de veículos, normalizado. A liberação marca o fim da fase de encabeçamento – um serviço de aterro nas cabeceiras do viaduto para nivelar as alças. As quatro lajes foram concluídas e, nesta fase da obra, as equipes se concentram em finalizar a escavação das trincheiras.

 

Com investimento de R$ 22,3 milhões, a obra gerou 300 empregos diretos e indiretos e irá beneficiar 100 mil motoristas que passam diariamente pela EPNB. Duas pistas subterrâneas servirão como retornos para atender aos dois sentidos da via, contemplando os cidadãos que se deslocam em direção a Samambaia e aqueles que desejam ir ao Plano Piloto.

 

A comerciante Elza de Paula, 65 anos, trabalha em um quiosque em frente às obras. Para ela, os operários estão atuando em ritmo acelerado. “Eu fico aqui todos os dias observando eles trabalharem. Dá para ver que o pessoal está trabalhando e agora mais ainda, porque tem muito carro. Agora consigo ver de perto tudo que eles fazem”, revelou.

 

Já o aposentado Miguel Regis, 61, mora há dez anos na Área de Desenvolvimento Econômico (ADE). Ele elogia a rapidez nos trabalhos durante o período de seca: “O andamento está muito acelerado. Dá para ver que eles já estão querendo terminar essa obra”, disse. “Antes, eu precisava trazer minha filha para estudar aqui ao lado e eu levava 14 minutos para conseguir fazer uma ultrapassagem segura. Com o novo viaduto, vai trazer mais segurança para os motoristas e pedestres também”, concluiu.

 

Como vai ficar

Com a conclusão da obra, o balão próximo ao 21º Grupamento de Bombeiro Militar será eliminado. A rotatória, atualmente é usada pelos motoristas para acessar a região administrativa e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), em Águas Claras, e costuma ficar engarrafada nos horários de pico.

 

As pistas terão 200 metros de comprimento cada uma e facilitarão o acesso tanto para o Riacho Fundo quanto para a ADE de Águas Claras.

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