TJDFT suspende operações em lotes destinados para serviços públicos em Águas Claras

TJDFT suspende a comercialização e a construção de lotes inicialmente destinados para serviços públicos em Águas Claras. Veja a lista.

Em decisão liminar, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) suspendeu a venda e a construção de empreendimentos privados em 85 lotes de Águas Claras. Inicialmente os terrenos estavam destinados para equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde, por exemplo. Agora, os lotes estão no centro de uma ação movida pela Associação dos Moradores e Amigos de Águas Claras (Amaac).

 

Entre os 85 lotes, 31 estão com empreendimentos consolidados, enquanto 20 estão em construção ou com terrenos vendidos ainda livres, e 34 sob responsabilidade do Governo do Distrito Federal (GDF). Segundo a decisão, os 54 remanescentes devem ser preservados e destinados para equipamentos públicos.

Confira abaixo a lista completa dos lotes:

  • Av. das Castanheiras, lote 1470
  • Av. Jacarandá, lote 2
  • Av. Jequitibá, lote 825
  • Av. Jequitibá, lote 935
  • Av. Jequitibá, lote 985
  • Av. Parque Águas Claras, lote 75
  • Av. Parque Águas Claras, lote 115
  • Av. Parque Águas Claras, lote 475
  • Av. Parque Águas Claras, lote 1345
  • Av. Parque Águas Claras, lote 1405
  • Av. Parque Águas Claras, lote 150
  • Av. Parque Águas Claras, lote 2630
  • Av. Parque Águas Claras, lote 3365
  • Av. Sibipiruna, lote 1
  • Av. Sibipiruna, lote 3
  • Av. Sibipiruna, lote 5
  • Av. Sibipiruna, lote 7
  • Av. Sibipiruna, lote 23
  • Av. das Araucárias, lote 955
  • Av. Das Araucárias, lote 2075
  • Quadra 101, lote 1
  • Quadra 101, lote 2
  • Quadra 102, lote 1
  • Quadra 102, lote 2
  • Quadra 103, lote 1
  • Quadra 104, lote 1
  • Quadra 104, lote 2
  • Quadra 106, lote 1
  • Quadra 107, lote AI-1
  • Quadra 107, lote AI-2
  • Quadra 107, lote AI-3
  • Quadra 201, lote 2
  • Quadra 201, lote 9
  • Quadra 202, lote 1
  • Quadra 202, lote 2
  • Quadra 203, lote 1
  • Quadra 203, lote 2
  • Quadra 207, lote 1
  • Quadra 207, lote 2e
  • Quadra 208, lote 1
  • Quadra 209, lote 1
  • Quadra 210, lote 1
  • Rua 4 Norte, lote 1
  • Rua 4 Sul, lote 8
  • Rua 7 Norte, lote 2
  • Rua 17 Norte, lote 4
  • Rua 25 Sul, lote 28
  • Rua 31 Sul, lote 6
  • Rua 34 Sul, lote 6
  • Rua 35 Norte, lote 2
  • Rua 35 Sul, lote 6
  • Rua 35 Sul, lote 10
  • Rua 36 Norte, lote 3
  • Rua das Figueiras, lote 1

 

Entre os 20 terrenos em construção ou ainda livres, três estão em obras (Quadra 104, lote 2, Quadra 107, lote AI-1 e Quadra 202, lote 2), outros dois têm galpões em construção (Rua 35 Norte, lote 2 e Rua 35 Sul, lote 6) e um possui um empreendimento inacabado e abandonado (Av. Parque Águas Claras, lote 75). A ação cobra a demolição e a desocupação dos lotes.

Quanto aos demais 31 lotes vendidos com as obras concluídas, o processo não cobrou remoções, apenas ressarcimento financeiro, a título de danos morais e ambientais.

A Justiça ainda vetou temporariamente a emissão de alvará de construção ou Habite-se para novos empreendimentos. O TJDFT também proibiu a venda, cessão, penhora, doação ou qualquer outro tipo de registro vinculado à matrícula dos lotes, atualmente em áreas pertencentes à Terracap.

 

Em dezembro, a Amaac entrou com a ação civil pública no TJDFT que questionou a legalidade da requalificação e desafetação dos terrenos, conduzidas pela Terracap e pelo GDF. Na última quarta-feira (17/1), o juiz da Vara do Meio Ambiente, Carlos Frederico Majora de Medeiros, decidiu interromper a comercialização dos lotes ou obras nas áreas.

Para o presidente da Amaac, Román Cuattrin, a liminar – uma decisão provisória – representa uma vitória para a população de Águas Claras.

 

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (Pdad) de 2021 constatou que aproximadamente 20 mil moradores não têm plano de saúde na região e 7 mil estudam na rede pública. Contudo, a cidade não conta com unidade de saúde nem escolas públicas.

“O próprio GDF é ciente da necessidade dos equipamentos públicos, mas fecha os olhos e acaba vendendo lotes onde, depois, teríamos a chance de contar com o serviço”, criticou Román. “A cada mês, mais um lote vai para licitação e é perdido.”

 

*Com informações do TJDFT e portal Metrópoles

 

 

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