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Durante todo o mês de dezembro, a campanha de prevenção ao câncer de pele, reforça a necessidade de a população buscar atendimento regular de um dermatologista que possa checar de tempos em tempos se a pele apresenta alguma lesão suspeita.
O coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Renato Marchiori Bakos, explica que, mesmo com diâmetros assimétricas, que vão mudando de tamanho, além de terem cores variando entre claras e escuras, essas lesões, muitas vezes, não são perceptíveis por estarem na sua fase inicial. O câncer de pele é fruto do acúmulo de exposição aos raios solares ao longo da vida, especialmente na forma que causa a vermelhidão ou queimaduras solares.
O especialista explica que quanto mais intensidade de sol em fases iniciais da vida, maior o risco no futuro de ter a doença. E não é o sol do verão passado que causa do câncer de pele. É o acumulo de exposições intensas e queimaduras, que causa vermelhidão e descascar a pele, pois essa reação acaba danificando lentamente o DNA das células cutâneas, levando a alguma mutação que adiante pode virar um câncer.
Para evitar a doença, o uso correto do protetor solar é imprescindível, assim como também evitar as cargas excessivas de radiação ultravioleta escolhendo horários mais adequados para atividades ao ar livre, e evitar, especialmente, o horário das 9h às 15h. Se estiver ao sol no período de intensidade, procure lugares com sombra, uso de camisetas e chapéus. Em áreas descobertas, é importante usar o protetor ou filtro solar, reaplicado a cada 2 horas, com fator de proteção 30 ou mais.
Fonte: Agência Brasil