Plano Piloto e Águas Claras ainda concentram maior número de infectados da varíola dos macacos

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Com 703 casos descartados por exames laboratoriais, o DF tem mais de 300 casos de monkeypox e a maioria dos diagnosticados tem entre 20 e 39 anos

 

Já são 303 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox) no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde divulgou os dados nesta quinta-feira (3).

De acordo com a pasta, 290 pacientes são homens e 13 são mulheres. Já 703 casos que estavam em investigação foram descartados por exames laboratoriais e outros 272 ainda são suspeitos.

Com mais casos confirmados, está o Plano Piloto e Águas Claras, que são os locais com mais casos confirmados, no entanto, há diagnósticos em quase todas as regiões de Brasília, sendo o maior índice com pessoas entre 30 a 39 anos, que representam 128 pessoas no total. A maioria dos pacientes está na faixa etária entre 20 e 39 anos.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais mais comuns são:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão

O governo informa que a principal forma de transmissão da varíola dos macacos, doença também conhecida como monkeypox, ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa, chamado de pele a pele. O Ministério da Saúde esclarece como acontece esse contágio e as principais formas de prevenção.

O contágio por contato próximo pode ocorrer, principalmente, por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.

O contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada, também oferecem risco de transmissão. Dessa maneira, trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam, como a erupção cutânea (feridas na pele), febre, dores no corpo e na cabeça, ínguas, calafrios e fraqueza. O período de transmissão ocorre até que as lesões cicatrizem completamente e uma nova camada de pele se forme.

A doença, na maioria dos casos, evolui de forma benigna e os sinais e sintomas duram de duas a quatro semanas. Todas as pessoas com sintomas compatíveis de varíola dos macacos devem procurar atendimento médico imediatamente e adotar as medidas de isolamento recomendadas. O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para oito laboratórios de referência no Brasil.

 

Fonte: Gov.br/saude/ e G1

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