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Modernizar processos produtivos e procedimentos industriais é o objetivo
A partir de 1º de novembro, a venda de carne moída por frigoríficos terá novas normas. Conforme a portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a medida é direcionada para estabelecimentos e indústrias produtores de carne moída que sejam registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).
Essa medida de acordo com pasta tem objetivo de modernizar processos produtivos e procedimentos industriais. Além de dar mais transparência aos consumidores, o novo regulamento pretende assegurar a segurança dos produtos, o que direciona os estabelecimentos a se adequar às condições previstas na portaria em um prazo de um ano. A medida não se aplica aos supermercados e açougues que vendem direto ao consumidor.
Com a medida, a carne moída após a moagem, deverá ser embalada imediatamente e cada pacote do produto deverá ter peso máximo de 1 quilo. A obtenção de carne moída a partir de moagem de carnes oriundas da raspagem de ossos ou obtida de quaisquer outros processos de separação mecânica dos ossos não será permitida.
É ingrediente obrigatório na fabricação de carne moída, a carne obtida das massas musculares esqueléticas. Já a porcentagem máxima de gordura do produto deverá ser informada no painel principal, próximo à denominação de venda.
A matéria-prima para fabricação do produto de acordo com a portaria estabelecida, deve ser exclusivamente carne, submetida a processamento prévio de resfriamento ou congelamento, sendo proibida a utilização de carne industrial para a fabricação de carne moída e a obtenção de carne moída a partir de moagem de miúdos.
A carne moída resfriada deverá ser mantida entre 0°C e 4°C e a carne moída congelada à temperatura máxima de -12°C. O produto não poderá sair do equipamento de moagem com temperatura superior a 7°C e deve ser submetido imediatamente ao resfriamento ou ao congelamento rápido.
Fonte: Agência Brasil
