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Não há expectativa de adoção da medida neste ano segundo o Operador Nacional do Sistema
Uma reavaliação sobre a volta do horário de verão, foi solicitada pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Suspenso em 2019, no primeiro ano do governo do presidente Jair Bolsonaro, o principal objetivo do Horário de Verão era o melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial, adiantando-se os relógios em uma hora, de forma a reduzir a concentração de consumo no horário entre 18h e 21h.
De acordo com o MME, avaliar medidas energéticas faz parte das atribuições da pasta e que, por isso, realiza “constantemente a avaliação técnica das melhores medidas disponíveis, de acordo com o contexto energético vigente, a fim de manter a segurança energética e a modicidade tarifária ao consumidor brasileiro”.
Representantes de empresas dos setores de turismo, alimentação e bebidas têm solicitado aos integrantes do governo desde o ano passado, o retorno do horário de verão. Foi enviado então ao presidente, um pedido formal, assinado por várias entidades, como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Por fim, o MME concluiu que não compensava o retorno do horário de verão.
Neste ano, o pedido de reavaliação pelo MME foi feito em 19 de agosto, em reunião técnica entre o ONS e o MME, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), tendo em vista o deslocamento da demanda máxima (que, atualmente, ocorre no meio da tarde) decorrente da crescente participação da geração solar distribuída.
Contudo, conforme o acordo com a ONS, as avaliações apontam para uma situação muito mais favorável do que nos últimos dois anos, “não havendo, portanto, problemas para o abastecimento de energia elétrica no país”. O órgão finaliza a nota afirmando que “não há expectativa de adoção do horário de verão em 2022”. Sendo assim, nenhum dos órgãos, deu uma resposta conclusiva e o tema ainda está sendo discutido entre as áreas técnicas do ministério e do operador.
Fonte: Revista Oeste