Imagem web
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou neste sábado (20) da abertura do Dia D da Vacinação. Na ocasião, ele pediu ajuda à população do Brasil para que o país consiga vencer doenças que pareciam ter deixado de ser um problema nacional, entre elas a poliomielite e o sarampo. O ministro afirmou ser inaceitável hoje que doenças antigas, como é o caso da poliomielite e do sarampo, ainda possam ameaçar as crianças do Brasil. E completou que é por isso que a saúde, como um direito de todos e um dever do Estado, deve ser implementada na medida máxima do possível.
Queiroga ainda afirmou que não cabe apenas ao ministério o papel de estimular a vacinação, e que é essencial que pais e demais familiares levem suas crianças de até 5 anos de idade aos postos, pois liberdade é também ter as nossas crianças livres de doenças evitáveis por vacina, conforme a abertura de seu discurso.
Em seu pronunciamento, Queiroga disse que a queda na cobertura vacinal é um fenômeno mundial, que vem sendo percebido em vários países nos últimos anos, e que o objetivo é vacinar 15 milhões de crianças abaixo de 5 anos. Porém, esse tem que ser um compromisso de todos os brasileiros. E que quando criança o último caso de poliomielite no país foi registrado em seu estado natal, a Paraíba, em 1989, justamente na escola, onde ele estudava quando criança, e que essa realidade não pode voltar, como o sarampo, que até 2009 não tinha nenhum caso no país e voltou.
Foi também destacado a importância de todas as vacinas, não somente a contra a pólio, mas também a tríplice viral, que protege do sarampo, da rubéola, da caxumba. A de HPV, por exemplo, vai prevenir câncer de colo de útero no futuro.
A campanha de vacinação foi lançada em 8 de agosto e vai até 9 de setembro.
Fonte R7