101 dias sem chuva no DF

Foto: Luiza Frazao Valente

 

Boca seca, letargia, e até preguiça. A seca esta castigando o DF, mas afinal, já são quantos dias de estiagem que a capital enfrenta? E dizem que vem frente fria por ai

 

Brasília chega há 100 dias sem chuva nesta segunda-feira, e, apesar das chuvas que aconteceram na semana passada não serem o suficiente para tirar a capital do período de seca, a previsão é de que uma massa de ar frio chega ao DF na quinta-feira, portanto, preparem novamente os casacos.

Com as menores taxas de umidade no ar, sendo marcadas no mês de agosto, chegando a 13%, este ano. Nessa mesma época em 2021, o índice ficou em 11%%, e os meteorologistas já alertaram que Brasília não saiu do período de estiagem mesmo com o baixo volume de chuvas que aconteceram na última semana. Para esta segunda-feira, %, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura máxima deve chegar a 29°C, com mínima de 13°. A umidade relativa do ar vai variar entre 20% e 70%, e o clima na capital se manterá nessas condições até quinta-feira.

Na semana passada, quando foram registradas chuvas em locais isolados do DF, uma esperança de que situação parecia estar se resolvendo, pairava no ar. Mas essas precipitações não dão fim à seca. O Inmet considera apenas chuvas com volumes a partir dos 10 mm, e as da ultima semana, foram chuviscos, com menos de 1 mm".

Em 1963, Brasília já chegou a ter 164 dias de seca. E em 2021, a umidade atingiu os níveis mais baixos observados nesta época do ano, com 11%. Em 2022, a menor, até então, foi de 13% neste mês.

Mas mudanças na situação climática a partir de quinta-feira devem ser geradas de acordo com a previsão do Inmet. Isso porque uma frente fria continental de origem polar vinda da Argentina se aproxima da região Centro-Oeste e o fenômeno vai diminuir a temperatura e aumentar a nebulosidade, possibilitando as precipitações, podendo trazer chuva ao DF.

Nota pé:

É importante salientar que, além dos problemas de saúde que podem ser associados ao clima seco, como o surgimento de doenças respiratórias, as baixas taxas de umidade do ar junto das altas temperaturas afeta o meio ambiente. O Inmet ainda alerta que com essa massa de ar seco e a vegetação ressecada como está qualquer faísca pode fazer pegar fogo, e causar um incêndio sério.

No cerrado, bioma em que o DF está, as chamas atingiram níveis recordes. Até agosto, foram registrados 20.095 pontos de incêndios, número superior ao que foi identificado na Amazônia (16.874) e na Mata Atlântica (4.684) de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A destruição do cerrado representa 45% das queimadas do Brasil. Caso focos de fogo sejam identificados, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado por meio do número 193.

 

Fonte: CB

Revista Águas Claras

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