Petrobras anuncia redução de R$ 0,18 na gasolina para distribuidoras

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Os brasileiros estão cada vez mais empolgados com o preço da gasolina baixando. Ontem, mais uma redução foi anunciada pela Petrobras

 

A estatal informou o reajuste na tarde de ontem, e com a redução, o litro da gasolina vendido pela Petrobras deixará de custar R$ 3,71 e passará a custar R$ 3,53, em uma queda de cerca de 4,8%.

Segundo a empresa, essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

A Petrobras calcula que a sua parcela no custo final da gasolina paga pelos motoristas passará a ser de R$ 2,57 para cada litro. Isso porque a gasolina vendida nos postos de combustível recebe mistura obrigatória de 27% de etanol anidro.

A expectativa do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do DF (Sindicombustíveis-DF), é de que o preço da gasolina deva cair R$ 0,13 a partir desta terça dia 16/8 no DF. Porém, essa diferença só deverá ser sentida pelos consumidores caso os postos do Distrito Federal repassem essa redução às bombas.

Variando de local para local, a alíquota do ICMS, que é estadual, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis. Incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos, quatro tributos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS).

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, no caso da gasolina, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo. Já o preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis.

O valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado, além do lucro da Petrobras.

 

 

Fonte: Agencia Brasil/Metrópoles

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