Águas Claras é a segunda maior localidade com incidências da varíola dos macacos no DF

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E a varíola dos macacos continua se alastrando no DF. Com 93 casos confirmados, Plano Piloto e Águas Claras têm maior número de infectados. A Secretaria de Saúde (SES-DF) comunicou que há ainda, 78 casos suspeitos. Do total de infectados, 88 são homens e 4 mulheres, somando assim, 92 casos.

De acordo com a Secretaria, foi inserido na contabilização dos dados confirmados, um "caso provável" — classificação da vigilância epidemiologia — de um homem que não fez o exame laboratorial "porque as lesões não tinham fluido para coleta, mas que apresentava todas as características da doença". O levantamento ainda aponta que todos os pacientes diagnosticados estão acima dos 18 anos e abaixo dos 60 anos, sendo a maioria na faixa de 30 a 39 anos.

As regiões com maior número de ocorrências são:

  • Plano Piloto: 15
  • Águas Claras: 12
  • Ceilândia: 9
  • Samambaia: 8
  • Guará: 7

 

Já os casos separados por faixa etária

  • 0 a 10 anos: 0
  • 11 a 19 anos: 1
  • 20 a 29 anos: 31
  • 30 a 39 anos: 46
  • 40 a 49 anos: 11
  • 50 a 59 anos: 3
  • 60 a 69 anos: 0

 

Sendo a varíola dos macacos uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada, o vírus não fica no ar, e os sintomas iniciais mais comuns são: 

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

 

 

 

 

Fonte G1

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