Brasileiros na expectativa da baixa dos combustíveis

 

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Para a alegria dos brasileiros, a gasolina vem baixando todos os dias. Agora a nova expectativa é pela redução no preço do etanol hidratado

 

Foi divulgado na noite de ontem pelo Ministério de Minas e Energia uma nova expectativa de redução no preço do etanol hidratado. A pasta indica que, após a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2022, uma redução potencial média no preço do combustível que deve chegar a R$ 0,19 por litro possa ocorrer. A PEC promulgada na semana passada reconhece o estado de emergência para ampliar o pagamento de benefícios sociais e incentivos fiscais até o fim do ano, em especial para produtores e distribuidores de etanol hidratado.

A emenda altera entre outros pontos, a Constituição para determinar a manutenção de um "regime fiscal favorecido para os bicombustíveis destinados ao consumo final". O ministério explicou que com a medida, o diferencial de alíquota tributária do preço ao consumidor do etanol hidratado em relação ao da gasolina comercializada, será preservado, resultando no aumento da competitividade do bicombustível.

Contudo, essa estimativa não considera a possibilidade de redução do preço do bicombustível aos estados que outorgarem créditos tributários do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

A União também está respaldada pela emenda constitucional a realizar um repasse de até R$ 3,8 bilhões, por meio de créditos tributários, para os estados que reduzirem a carga tributária do etanol para produtores e distribuidores do produto. Na avaliação do MME, se a medida for aplicada poderá levar o preço médio do litro de etanol hidratado a até R$ 4,04.

Em contrapartida, a Petrobras informou hoje que vai reduzir o preço da gasolina vendida às distribuidoras a partir de quarta-feira, dia 20 de julho. Com a redução, o valor do litro passará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, ou -4,93%. É a primeira queda desde dezembro.

De acordo com a petroleira, essa redução “acompanha a evolução dos preços internacionais de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

 

 

 

Fonte: Agência Brasil/Terra Brasil Noticias

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