Justiça condena GDF por desaparecimento de restos mortais

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O governo do Distrito Federal foi condenado por perda de restos mortais de uma mulher. A descoberta desse ato irresponsável da gestão local aconteceu depois de 45 anos do falecimento

 

Imagine você de casa perder um ente querido e no momento da exumação dos restos mortais não encontrar absolutamente nada! Pois é quem viveu essa cena foi o filho da falecida que teve a decisão favorável da justiça.

De acordo com o processo, a mulher foi enterrada no Campo da Esperança na Asa Sul em 1972, período em que o Executivo estava à frente da gestão do cemitério. No entanto, em 2017,durante uma exumação do corpo, os restos mortais não foram encontrados. E essa descoberta aconteceu após 45 anos.

O processo diz ainda que, no túmulo que seria da mulher, estava o corpo de uma criança. Segundo a ação, o homem, não permitiu a mudança de lugar e muito menos autorizou o sepultamento de outro corpo no local. Pra piorar toda a situação, não há informações sobre o que ocorreu com o cadáver da mulher.

Inicialmente a Justiça considerou que houve falha no serviço prestado pelo GDF, mas o Executivo recorreu. No entanto, o judiciário continuou firme no entendimento de que houve "inaceitável equívoco na indicação do local do sepultamento". Por conta disso, o governo foi sentenciado a pagar, ao filho da falecida, R$ 10 mil por danos morais.

É mais um daqueles casos que deixa claro que qualquer ato de irresponsabilidade, mesmo que seja dos gestores locais, um dia a conta chega.

 

 

 

 

 

 

Fonte: G1

Por Ernandes Almeida

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