DF confirma 1º caso após 44 anos da erradicação da doença

 

Foto: Agência Brasil

 

Após 44 anos, foi confirmado aqui no DF o primeiro caso de raiva humana. Devido ao ocorrido foi antecipada até mesmo a Campanha de Vacinação Antirrábica

 

É o segundo caso de raiva humana na história do Distrito Federal. Até então a única notificação havia sido em 1978. De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, a nova infecção foi em um jovem na faixa etária entre 15 e 19 anos que foi ferido por um gato no final do mês de maio.

O rapaz, em 20 de junho, começou a manifestar os primeiros sintomas e rapidamente foi internado em UTI de um hospital da região onde permanece com quadro de maior gravidade.

A comunidade médica local está em alerta devido ao novo registro de raiva humana principalmente por já ter passado 44 anos da erradicação da doença na capital. No entanto, a própria Secretaria de Saúde adiantou que, por já existir vacina, é desnecessário o pânico por parte da população.  

A raiva é uma doença zoonose, ou seja, que passa dos animais ao homem e vice-versa, e é transmitida por um vírus que envolve o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. A taxa de mortalidade é de 99,9%. A transmissão da doença ocorre quando os vírus da raiva existentes na saliva do animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura.

Entre os sintomas estão: mal-estar em todo o corpo, perda de apetite, náuseas e sensação de angústia. Veja abaixo:

  • Mal estar geral;
  • Pequeno aumento de temperatura;
  • Perda de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Náuseas;
  • Dor de garganta;
  • Fraqueza;
  • Irritabilidade;
  • Inquietude;
  • Sensação de angústia.

 

A doença pode deixar de apresentar sintomas durante um intervalo de 45 dias. E segundo o Ministério da Saúde, o tempo de incubação pode mudar dependendo da parte do corpo e a profundidade da mordida e se a vítima for criança.

Para se prevenir da raiva humana algumas orientações são: Evitar mexer ou tocar em cães e gatos desconhecidos, sem donos, principalmente quando eles estiverem se alimentando, com filhotes ou dormindo; Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres, principalmente quando estiverem caídos no chão ou em situações não habituais; Em caso de ataque procurar imediatamente uma unidade de saúde. Vacine seus cães e gatos anualmente contra a raiva e comunique à vigilância ambiental, ao encontrar suspeita de raiva ou animais mortos para recolhimento e análise, pelo número 160 ou email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Em relação ao novo caso de raiva humana registrado no DF, o animal portador da doença está desaparecido e as outras 13 pessoas que tiveram contato com o felino já iniciaram o processo de profilaxia, que são medidas de proteção para o organismo.

Uma das dicas de prevenção é vacinar seu pet contra a raiva. A vacinação de cães e gatos é ofertada, durante o ano todo, nos postos localizados nas Inspetorias de Saúde de Brazlândia, Gama, Ceilândia, Planaltina, Recanto das Emas, Paranoá, São Sebastião e na Diretoria de Vigilância Ambiental.

Já sobre a vacinação humana, foi antecipada, e a partir de hoje já está acontecendo o atendimento nos pontos fixos disponíveis que você pode conferir abaixo:

Entre maio e junho deste ano, pelo menos quatro crianças e adolescentes morreram por raiva em Minas Gerais, então, faça sua parte.

 

 

 

 

 

Fonte CB/Metrópoles/G1/Agência Brasil.

Por Ernandes Almeida

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