Homens que espancaram bombeiro do DF em bar de Águas Claras são indiciados por agressão leve

Foto reprodução

 

Polícia identificou quatro autores, e caso chega à Justiça. Crime ocorreu em 7 de fevereiro no bar Sim Sem Hora, em Águas Claras

 

Quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como responsáveis da agressão de um sargento do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). O caso ocorreu em 7 de fevereiro em Águas Claras, no bar Sim Sem Hora.

Os suspeitos identificados, de acordo com os investigadores da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), devem responder por lesão corporal leve. O caso está na Justiça e tramita no Juizado Especial Criminal de Águas Claras no momento.

Registrada por câmeras de segurança, a sessão de espancamento na saída do bar, quando o homem foi perseguido e tentou se esconder em um hotel próximo, ao lado do estabelecimento. Os agressores o encontraram e o atacaram.

O grupo era formado por 3 homens. No ataque, o militar quebrou uma costela, teve cortes na cabeça e fraturou o nariz, em uma agressão que durou cerca de 13 minutos.

O sargento conseguiu escapar e chegou a ligar para a Polícia Militar do DF (PMDF). Os agressores o procuram fazendo ameaças, tais como: “Vamos te pegar, desgraçado”. O grupo decidiu ir embora, já que não conseguiram localizá-lo, mas voltou cinco minutos depois quando uma mulher revelou o paradeiro do sargento. E uma nova sessão de espancamento se iniciou.

Um dos homens arrombou a porta foi arrombada por um dos homens que começou a chutá-lo, enquanto os outros o atingiram com socos e com uma latinha de cerveja. A vítima ainda foi jogada da escada do hotel e, já do lado de fora, continuou apanhando.

 

Versão dada aos policiais

Os acusados confirmaram à 21ª DP, que estavam juntos na noite do espancamento. O relato foi que todos foram motivados por uma mulher a cometer o crime, por indignação com um suposto crime de assédio sexual relatado por ela contra o bombeiro. Eles relataram, ainda, que o sargento também os xingou.

 

“Podemos notar nas imagens na frente da boate que a dinâmica dos fatos se afasta bastante do que foi narrado pelos autores”, registrou o relatório policial. Foi confirmado no laudo de corpo de delito, o risco à integridade da vítima e foi confirmado o uso de instrumento contundente, no entanto, não constatou risco à vida.

Dois dos autores identificados pela polícia têm 22 anos, um tem 21 e outro, 19. Eles acumulam juntos, cinco inquéritos policiais, dois mandados de prisão e dois termos circunstanciados. Assim como quatro alvarás de soltura, de modo que nenhum deles era foragido. Apenas um dos acusados não tinha passagens pela polícia.

O militar agredido lamentou o entendimento da polícia de que os acusados devem responder por “agressão leve”. “Fiquei muito triste, para não dizer revoltado com essa tipificação de lesão corporal leve. Espero que o Ministério Público mude. O que eu passei, estou sofrendo até hoje. Várias pessoas te agredindo até você desmaiar não é agressão leve, é tentativa de homicídio”, declarou.

 

 

 

 

Fonte: Metrópoles.

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