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Pesquisa apronta aumento no número de passageiros no transporte público. De acordo com um estudo feito em Curitiba, entre 2010 e 2019, houve um aumento mensal de 5 mil passageiros no transporte público
A gasolina está pesando no bolso. Com isso muitas pessoas deixam seus carros nas garagens e usam o transporte público como meio de deslocamento ate os destinos.
De acordo com a pesquisa feita pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) juntamente coma Universidade Federal do Paraná (UFPR) mensalmente em Curitiba, o transporte rápido (BRT) vê um crescimento de 5 mil passageiros por mês, sempre que gasolina aumente R$ 0,10.
Os resultados do trabalho foram publicados na Sustainability. Importante revista internacional sobre pesquisas relacionadas a sustentabilidade ambiental, cultural, econômica e social.
A pesquisa foi feita entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019 e realizou analise nas mudanças de preços dos combustíveis, variações nas tarifas do transporte público, além do aumento no número de passageiros e a quantidade de veículos nas ruas nesse mesmo período.
Segundos os pesquisadores, tempo de duração da viagem, segurança e conforto são alguns itens levados em consideração na hora de definir como se deslocar. O custo com combustível também influencia na escolha.
Sobre a o aumento no número de passageiros, foram analisadas seis linhas de ônibus do BRT que cruzam Curitiba, ligando a cidade em diversas direções. Uma representação perto de 30% dos que usam o transporte na cidade.
Foi revelado também pelo levantamento, que cada carro representa menos 25 passagens vendidas no transporte público. Por outro lado, também foi apontado que a quantidade de motocicletas tem aumentado, já que os motociclistas não pensam em retornar ao transporte público.
A busca por alternativas que contribuem para uma solução dos problemas esteve entre as principais preocupações do estudo.
Os dados podem servir de norte para a administração debater melhorias para o setor, através também de destinação de recursos.
Uma solução ecológica, saudável e que não agride o meio ambiente é a bicicleta. Mas de acordo com o levantamento, a construção de mais ciclovias pode ter um impacto tanto social quanto econômico, tirando os passageiros do transporte público.
Fonte: Agência Brasil
Francisco Lima