O dia depois do incêndio em Águas Claras

 

Imagem redes sociais

 

A maior parte da estrutura do restaurante e pizzaria era de madeira e palha. O fogo que consumiu em menos de dez minutos boa parte da pizzaria Fornassa, não deixou vitimas.  As causas serão periciadas  

 

O incêndio que destruiu o restaurante e pizzaria Fornassa, em Águas Claras, na Avenida Parque Águas Claras, no início da tarde dessa quarta-feira (1º/6), teria começado por volta das 12h30. De acordo com testemunhas, as chamas consumiram a parte externa do estabelecimento em menos de 10 minutos. Sete pessoas trabalhavam no momento do incidente.

A estrutura feita em maioria de madeira e palha facilitou a queima rápida e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) conseguiu preservar a cozinha, que guardava cilindros de gás de cozinha e 200 litros de álcool em gel. Ninguém ficou ferido.

As chamas foram contidas em cerca de 2 horas e os bombeiros fizeram o rescaldo no local — operação para apagar todos os focos remanescentes que possam reacender. "Quando é uma situação assim, a gente faz a perícia em conjunto com a Polícia Civil. Não temos como dar nenhuma informação concreta. Estamos considerando todas as hipóteses, inclusive incêndio criminoso", explicou o tenente-coronel Hildeberto, perito do corpo de bombeiro.

Fábio Ribeiro, tenente do CBMDF comandante da operação, explicou que a causa do incêndio só será possível ser determinada após a conclusão do laudo pericial, que deve sair em até 30 dias.

Nas redes sociais e aplicativos de mensagens, a hipótese levantada é de que o incêndio teria começado devido à obra de uma churrasqueira. Que, ao cortar ferragens com equipamento de serralheria, faíscas atingiram uma coluna de madeira e subiram para a palhoça. Informação não foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros, já que quando chegaram, não havia mais ninguém dentro do restaurante. E sem o laudo, não há informação sobre em que parte teria começado o fogo.

 

Estrutura

O engenheiro civil Ruan Matheus, especialistas em diagnósticos, destaca que preciso cuidado redobrado com esse tipo de edificação, já que a instalação é mais passível a incêndios. "É um caso de estrutura de madeira e palha, que são bem suscetíveis ao fogo, principalmente em épocas secas. Então, tem que ter um planejamento de combate a incêndio, seja por alarme, seja por área de demarcação, para ter isolamento de um possível fogo. Com esse tipo de plano, caso tenha alguma fumaça, algum indício de fogo, tem o espalhamento da água", relata.

O dono do restaurante, Juliano Suanno estava muito abalado e abriu uma vaquinha on-line pedindo ajuda para reconstruir o local. No site, a meta é de R$ 500 mil. "Criamos essa vakinha para reerguer o nosso querido estabelecimento que infelizmente sofreu um grande incêndio e recebeu danos em mais de 80% da sua estrutura", disse no texto da publicação.

 Thiago Porte Mól, advogado do proprietário, negou a possibilidade de haver qualquer movimentação dentro do local. "Todos estão muito abalados e sem um norte. Não temos ideia do que pode ter acontecido. O restaurante é novo, não tem nem necessidade de qualquer obra. Vamos aguardar a perícia para saber que providências tomar", explicou.

O grupo Pampas assumiu a direção do restaurante que foi inaugurado há quatro meses, onde antigamente funcionava o D'Lourdes, em fevereiro deste ano.

 

 

 

 

 

Fonte: CB

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