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Pessoas com daltonismo terão mais facilidade para circularem nos terminais públicos e hospitais públicos e privados. A nova norma determina que esses espaços alterem o atual sistema de identificação de cores pelo de códigos ou numérico para facilitar o acesso
Para facilitar a vida das pessoas com daltonismo, as unidades de saúde tanto pública quanto privada e os terminais de embarque do transporte público, devem substituir o atual sistema de identificação de cores por um de códigos ou de números. A Lei foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal após ser aprovada na Câmara Legislativa.
Pela proposta, as unidades hospitalares deverão adotar a nova forma de orientação pelo menos nas pulseiras de identificação usadas na triagem e nas alas internas.
Nos terminais de embarque do transporte público, a norma objetiva tornar mais simples o reconhecimento das linhas de transporte. Os estacionamentos em locais com grande fluxo de pessoas também devem mudar as orientações para atender pessoas daltônicas.
A norma em vigor foi definida pela Lei nº 7.144/2022 e partiu do Projeto de Lei nº 2.113/2021, apresentado pelo de Jorge Vianna (PSD) que também trata da mudança da identificação de cores para uma sinalização numérica ou de códigos para dar mais independência aos cidadãos daltônicos.
O daltonismo é caracterizado pela dificuldade em identificar algumas cores principalmente o verde e o vermelho, e um pouco o azul e o amarelo.
A deficiência pode ocorrer de três formas e apresentar interações entre elas, por exemplo, quando o daltônico percebe a cor vermelha em menor quantidade ou não há a existência dela, a pessoa acaba visualizando tons de outras cores como bege, verde e marrom. Já na situação que dificulta a visualização de diferentes tons de azul ou amarelo, a visão das pessoas daltônicas acaba enxergando tons rosados.
A proposta trará mais autonomia aos daltônicos com as identificações dos locais que frequentam
Fonte: CB
Por Francisco Lima