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Convocada pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), a paralisação prevista para quarta-feira (3/11), pode não ser vantagem para professores. A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) deve cortar o ponto dos professores da rede pública de ensino que aderirem ao ato que foi agendado em protesto contra a volta total das atividades presenciais nas escolas públicas do DF.
Baseado no argumento de que as instruções para a retomada de aulas no DF não apresentam garantia de recurso para que as escolas façam adaptações necessárias, o Sinpro-DF, informou que não irá "ceder às ameaças do governo" e que a paralisação está mantida. O órgão alegou, ainda, que os colégios "não dispõem de pessoal suficiente para efetuar o monitoramento indicado pelo governo, que assegura o cumprimento das medidas." Publicada no Diário Oficial do DF na última sexta-feira (29/10), a portaria com a medida foi feita conjuntamente pelas Secretarias de Educação e de Saúde.
A um veículo de imprensa, o diretor do Sinpro-DF, Samuel Fernandes, relatou que a paralisação está mantida. "Não iremos ceder a ameaças do governo. Somos contra o retorno presencial e faremos o ato no dia 3/11, em frente à sede da Secretaria de Educação. O professor nunca deixou de repor nenhum dia letivo de paralisação ou greve. É uma paralisação pela vida, algo que o governo ignora, mas para nós está em primeiro lugar”, informou.
Manifestação
Marcado para quarta-feira (3/11), o ato será em frente à Secretaria de Educação, no Setor Bancário Norte, às 9h. Segundo o sindicato, os participantes da ação devem respeitar os protocolos de segurança contra a covid-19, fazendo uso de máscaras de proteção, e mantendo o distanciamento social.
*Com informações CB