Imagem web
No Brasil, aproximadamente 250 mil motoristas foram pegos manuseado o celular enquanto dirigiam, em 2021. É o que a aponta um levamento feito com informações do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf). Para orientar os motoristas sobre o risco de usar o telefone enquanto dirige, a campanha Maio Amarelo laçou a campanha “Toque pela Vida”
Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) mostra que em 2021, cerca de 250 mil motoristas foram pegos usando o celular enquanto estavam no trânsito. A pesquisa foi feita com informações do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf).
Os perigos de usar o celular enquanto dirige é tema da campanha “Toque pela Vida” da entidade, também presente no Maio Amarelo, voltado para conscientização de uma mobilidade saudável e segura.
Em 2021, os estados que tiveram destaque negativo nesses registros são:
- São Paulo que lidera com ocorrências de 91.362, mais de 37%.
- Minas Gerais– com 30.843 e Goiás com 16.971.
De acordo com o levantamento da (Abramet), a cada hora, 28 condutores desviaram a atenção da direção veicular por causa do celular, o que reforça uma das principais causas de acidentes no país. O uso do celular ao volante, amplia as chances de acidentes podendo causar óbito. Segundo a Abramet, foram estudados mais de 30 mil acidentes com mortes. Pela análise, o uso do celular foi o responsável por 14% delas.
As chances de ocorrer acidentes é de quatro vezes mais. Se estiver enviando mensagens, o risco aumenta em 23 vezes. Para evitar acidentes, o recomendado é não usar celular ao volante. Segundo a Abramet, não existe orientações para o uso do aparelho enquanto dirige.
De acordo com o Código de trânsito Brasileiro (CTB), usar celular enquanto dirige é infração gravíssima, com multa de R$ 243,47, com ganho de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O uso do celular no trânsito, mas também orientará sobre o uso consumo de álcool e drogas, cinto de segurança, excesso de velocidade, entre outros.
Fonte: Agência Brasil
Francisco Lima