Imagem Banco BV
O número de roubos de celular no DF voltou ao patamar visto antes da pandemia, no início de 2020, e já não atrai apenas o pequeno contraventor. A prática passou a envolver, segundo a polícia, uma rede de criminosos: de especialistas em golpes digitais, passando por quadrilha. E com isso as quadrinhas têm conseguido acessar aplicativos de aparelhos desbloqueados para fazer transferências bancárias indevidas.
Criminosos roubam celulares e esvaziam as contas bancárias acessando os aplicativos de bancos instalados nos aparelhos. Um caso recente que viralizou nas redes sociais foi o do agente de talentos Bruno De Paula, de 36 anos. Ele teve o celular roubado em um semáforo da Zona Norte de São Paulo em 29 de abril.
Com o aparelho destravado, os criminosos fizeram uma devassa em todas as contas pessoais dele, realizando operações bancárias que totalizaram mais de R$ 143 mil de prejuízo.
Nas redes socias Bruno de Paula relatou que, após o caso viralizar, ele foi contatado pelos bancos, que deram um desfecho satisfatório ao problema.
A Polícia Civil investiga a existência de uma possível quadrilha especializada em furtar aparelhos de telefonia celulares em grandes eventos particulares realizados em Brasília. Uma nova leva de denúncias chegou na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).
Cerca de 15 vítimas se reuniram, no último domingo (8/5), após terem sido vítimas na noite de sábado (7/5), durante a festa Bagaço, que ocorreu no salão da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), localizada no Setor de Clubes Sul (SCES). Contudo, os casos são recorrentes em locais com grande concentração de público.
Além de arquivos pessoais, há ainda riscos de uso de aplicativos bancários e até mesmo para aquisição de empréstimos. A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) informa que, em 2019, foram registrados 13.017 furtos de aparelhos na capital do país. Em 2016, ocorreram 5.213 delitos dessa natureza, um salto de 149% em três anos
De acordo com a 1ª DP, até a última segunda-feira (9/7), apenas 6 cidadãos lesados haviam oficializado a queixa contra os criminosos. Todos relataram praticamente o mesmo modus operandi: os suspeitos empurram as vítimas e, com a reação do susto, um comparsa aproveita para furtar o aparelho.
Diante dos relatos do novo golpe e de alertas feitos por instituições como Procon e pela própria Federação Brasileira de Bancos (Febraban), reuni algumas dicas de acordo com especialistas para manter os aplicativos e o smartphone seguros, além de orientações sobre o que fazer em caso de furto ou roubo e de transferências bancárias indevidas.
Veja abaixo dicas de especialistas e recomendações da própria Febraban:
-Use sempre uma con