Dia mundial combate à asma

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Dia Mundial de Combate à Asma é celebrado hoje. A asma não tem cura e a data chama atenção para importância do controle da doença, além de para reforçar os cuidados que se deve ter e a busca por tratamento. 

 

A asma é umas das doenças respiratórias crônicas mais comuns segundo o Ministério da Saúde. Ela atinge as vias respiratórias e pode ser causada ou agravada em decorrência de fatores genéticos, como histórico familiar da doença, rinite ou obesidade.

Outras causas para doença são os fatores externos ou ambientais. A poeira, ácaros, fungos e até a barata. As mudanças no clima e infecções por vírus, principalmente o vírus sincicial respiratório e rinovírus, que são os principais causadores de pneumonias e resfriados.

A medicina avançada também permite conhecer melhor a doença e os mecanismos que envolvem a também a conhecida bronquite asmática ou bronquite alérgica. Ela atinge o pulmão, causando a inflamação crônica dos brônquios.

Os avanços medicinais permitiram o surgimento de novos medicamentos e tratamentos para a doença crônica que merece muita atenção e cuidado.

 

Vários são os tipos de asma, mas Os mais frequentes são:

- Asma alérgica – sintomas na infância associadas a outras doenças alérgicas, como rinites, atopia (que se manifesta na pele) e alergia a alimentos e medicações;

- Asma não alérgica – causada geralmente pelo estresse, clima seco e frio e ansiedade;

- Asma de início tardio (ou adulto) – frequente nas mulheres e não precisa de exposição a substancias alérgicas para se manifestar;

- Asma com obstrução persistente – atinge pacientes sem tratamento por um longo período e que evoluem limitando o fluxo de ar;

- Asma com obesidade – pacientes obesos com aumento da atividade inflamatória e dificuldade de controlar a doença.

O tipo alérgico da doença tem como sintomas a falta de ar, tosse e chiado ao respirar. No período da noite eles podem ser mais intensos e frequentes.

Já a asma brônquio, além dos já mencionados a sensação de aperto no peito também é um sintoma.

Os sinais podem aparecer em forma de crises que surgem e depois somem, causados por viroses respiratórias, agentes alérgicos, mudanças no clima, entre outros. Os sintomas também podem ser persistentes, aparecendo uma ou duas vezes por mês, até sintomas diários e no período da noite, ligado à perda da função pulmonar.

Dependendo da gravidade, a doença pode ser classificada como intermitente, persistente leve, persistente moderada ou persistente grave. O tratamento da doença é oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), basta procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Uma dúvida também é se há diferença entre asma e bronquite. A bronquite é uma inflamação nos brônquios que no geral tem relação com infecção viral ou bacteriana que também pode estar na asma.

São muito parecidos os sinais dessas doenças. Para um diagnóstico preciso é necessário a avaliação de um profissional médio especialista.

A maior parte das pessoas que têm a doença é tratada com dois tipos de medicação: uma chamada controladora ou de manutenção, que tem o objetivo de evitar o surgimento dos sintomas e prevenir as crises, e outra para aliviar os sintomas quando acontece a piora.

Os medicamentos mais usados são os broncodilatadores e os corticoides inalatórios (antiinflamatórios).

São usados em alguns casos também medicamentos que bloqueiam os receptores das células que tem relação com os processos alérgicos.

Nos casos mais graves, são usados imunomoduladores, remédios que bloqueiam as vias relacionadas com o estímulo das células responsáveis pelos processos alérgicos e inflamatórios. Mas quem vai orientar sobre a melhor conduta é o médico pneumologista.

 

 

 

 

 

Por Pollyana Cabral – Adaptação Francisco Lima.

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