Atendimento gratuito a dependentes químicos é oferecido pelo governo

 

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O programa Acolhe DF oferta atualmente 330 vagas em 12 comunidades terapêuticas, por meio da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas. Mais de 10 mil pessoas já foram atendidas

 

A dependência química é uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e o Governo do Distrito Federal conta com as ações da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), ligada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) para prevenir, tratar e combater a doença.

Desde 2021, a subsecretaria também coordena a política de estado instituída no Decreto nº 42.141, de 28 maio de 2021, o Acolhe DF. Lançado em junho de 2021, o programa já atendeu mais de 10 mil pessoas, atuando em três eixos, divididos nas diretorias de prevenção, de acolhimento e monitoramento e de reinserção social.

Nascida da criação de pequeno comitê para tratar os servidores do GDF com algum tipo de dependência química o Acolhe DF posteriormente passou a ser oferecido gratuitamente para toda a população. Aqueles que necessitam, podem procurar o apoio pelo número de WhatsApp (98314-0639), e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou diretamente na sede da Sejus, na antiga Estação Rodoferroviária.

O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno disse que a idéia é acolher mesmo, entender a questão da dependência química, a origem, os gatilhos e a situação familiar, identificando a melhor resposta de encaminhamento.

“O olhar humanitário do GDF, sempre com respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos, permite que este programa possa ser estendido até os familiares dos adictos com uma atenção muito especial”, explica a subsecretária de Enfrentamento às Drogas, Gilce Sant’anna Teles.

 

Etapas

A prevenção é a primeira etapa do trabalho, e acontece com apoio de diversos órgãos, com palestras e atividades de prevenção ao uso de drogas. A segunda fase é o acolhimento, por meio da busca ativa em diferentes regiões administrativas e pela procura da população. E é nesse momento, que o programa Acolhe DF entra em cena, disponibilizando psicólogos, assistentes sociais e pedagogos para atender os adictos em uma escuta qualificada e especializada.

Doze entidades possuem contrato financiado pelo Fundo Antidrogas do DF (Funpad) através do GDF, e mensalmente, disponibilizam 330 vagas para homens e mulheres de 18 a 60 anos. Os acolhidos permanecem no máximo seis meses, após esse período de tempo, é feita avliação para julgar o caso podendo se estender após avaliações.

“A ideia é acolher mesmo, entender a questão da dependência química, a origem, os gatilhos e a situação familiar, identificando a melhor resposta de encaminhamento”, explica o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno.

 

A terceira fase é a reinserção social, com a oferta de capacitações aos dependentes. Em parceria com a Secretaria de Trabalho (Setrab), são destinadas vagas aos adictos em cursos profissionalizantes.

 

 

 

*Com informações Agência Brasilia

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