Produto Irregular: Anvisa alerta sobre produto “Emagrecedor” proibido no Brasil

Foto Agência Brasil 

 

A Anvisa alertou na última sexta-feira que produtos com a marca “50 Ervas Emagrecedor” estão proibidos no Brasil por não estar regularizado como medicamento. O assunto retornou à mídia depois da morte de uma mulher no começo deste mês

 

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária o 50 Ervas Emagrecedor  está proibido no país desde 2020. O comércio de produtos com propriedades terapêuticos não autorizados pela agência é considerado atividade clandestina. A Anvisa já havia publicado, nos últimos dois anos, medidas que proíbem a comercialização, a distribuição, a fabricação, a propaganda e o uso do produto, além de determinar a apreensão e inutilização.

O assunto voltou a ser comentado, da morte de uma mulher de 42 anos na primeira quinta-feira de fevereiro, em São Paulo. A vítima ingeriu um composto com 50 ervas que promete perda de peso. A mulher, que não tinha problemas prévios de saúde, sofreu uma lesão irreversível no fígado.

Segundo a Anvisa, o produto 50 Ervas Emagrecedor não pode ser classificado como suplemento alimentar, porque contém ingredientes que não são autorizados para o uso em alimentos. Entre esses componentes estão: Chapéu-de-couro; Cavalinha; Douradinha; Salsaparrilha; Carobinha; Sene; Dente-de-leão; Pau-ferro e Centella asiática.

Essas espécies vegetais têm autorização para uso somente em medicamentos, como fitoterápicos, e não em suplementos alimentares.

O motivo das proibições feitas em 2020 e 2021 foi a comprovada divulgação e comercialização dos produtos sem registro, notificação ou cadastro na Anvisa, fabricados por empresa que não possui autorização de funcionamento na Agência para essa finalidade. O alerta, explica ainda que, o comércio desse tipo de produto só pode acontecer em farmácias ou drogarias, já que substâncias com propriedades terapêuticas são consideradas medicamentos.

A Anvisa lembra que produtos sem registro na Agência não oferecem a garantia de eficácia, segurança e qualidade exigida. Sem esses requisitos mínimos, os produtos irregulares representam um alto risco de dano e ameaça à saúde das pessoas.

Na mesma nota de alerta, a Anvisa esclarece que a venda de produtos clandestinos pela internet é fiscalizada pela agência, que atua junto às plataformas de comércio eletrônico para coibir a venda irregular, e que encaminha as informações sobre o comércio de produtos clandestinos para os órgãos com poder de investigação, já que a venda de tais produtos pode ser considerada crime.

A comercialização em lojas físicas é fiscalizada pelas Vigilâncias Sanitárias locais de cada município. Você também pode saber se um produto é proibido ou registrado como medicamento por meio do site gov.br/anvisa.

 

 

 

 

*Por Ernandes Almeida

 

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