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A falta de saneamento provocou 0,9% das mortes no país em uma década. O período analisado foi entre 2008 a 2019. o levantamento divulgado foi divulgado na última quarta-feira (24).
Os dados estão incluídos na terceira edição do Atlas de Saneamento: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. O material foi lançado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. De acordo com o levantamento, dos óbitos ocorridos entre2008 e 2019, as Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado, têm participação em 21,7% das mortes. Esses dados que constam no Atlas dimensionam os impactos de um saneamento ambiental desigual e ainda não universalizado no país, como explica a geógrafa e coordenadora do projeto.
A coordenadora Adma Hamam de Figueiredo, Geógrafa e coordenadora do projeto, explicou que entre o período analisado, foram notificados no Brasil, quase 12 milhões de casos de Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado. As principais causas de morte foram Doença de Chagas, diarréia e disenteria, sendo o Centro-Oeste e o Nordeste as regiões com maiores percentuais no período analisado.
Ainda segundo a Geógrafa, quanto a gestão dos serviços de saneamento o levantamento demonstrou que há muito que melhorar. É uma administração com profundas diferenças regionais.
Nessa edição de número 3 do Atlas há novidades para os pesquisadores. Entre as inovações está a plataforma geográfica interativa.
A terceira edição do Atlas de Saneamento também está disponível na Plataforma Geográfica Interativa onde usuários, pesquisadores, podem fazer os próprios cruzamentos e baixar as tabelas e mapas. Basta procurar pelo assunto na guia de busca no site ibge.gov.br .