Pandemia - Estudo relaciona falta de sono à alta da obesidade infantil

 

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E um estudo divulgado recentemente mostrou que 15,4% das crianças atendidas em 29 clínicas ligadas ao Hospital Infantil da Filadélfia, no período da pandemia de covid-19, estavam obesas. Em 2019, o percentual era de 13,7%. Vamos conferir mais informações sobre esse levantamento.

O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos e foi usado como medida o Índice de Massa Corporal, IMC.

Foi comparado o IMC de 169 mil 179 crianças e adolescentes atendidos de junho a dezembro de 2019 ao dos 145 mil e 081 pacientes consultados no mesmo período em 2020.

O aumento de peso ocorreu em todas as faixas etárias, variando de 1% nos adolescentes de 13 a 17 anos a 2,6% nas crianças de 5 a 9 anos.

Além do consumo excessivo de alimentos calóricos e do sedentarismo, a duração do sono é um fator de risco para a obesidade infantil. No Brasil, o confinamento e a suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia também podem ter agravado esse cenário.

O alerta é do Instituto do Sono. A pandemia teria contribuído para o crescimento da obesidade porque alterou a rotina das crianças, já que foram obrigadas, por um bom tempo, a trocar as atividades ao ar livre por jogos no celular e as aulas no colégio pelo ensino remoto.

Entre as recomendações dos especialistas para evitar a obesidade infantil incluem:

- A manutenção de uma alimentação regular, com horários para todas as refeições da família, horários bem definidos também para dormir, acordar, brincar e estudar; reduzir o tempo de tela; e aumentar as atividades ao ar livre, levando os filhos para brincar em locais abertos.

- Dê preferência por alimentos naturais em relação aos industrializados;

- E a observação da pirâmide alimentar, composta por oito grupos de alimentos essenciais para a saúde (carboidratos, verduras e legumes, frutas, leites e derivados, carnes e ovos, leguminosas e oleaginosas, óleos e gorduras e açúcares e doces).

Outro estudo, também americano, mostrou que, a cada hora adicional de sono em crianças de 3 a 5 anos, houve redução de 0,48 do Índice de Massa Corporal. O que sugere, então, que dormir bem é sim uma boa maneira de combater a obesidade infantil.

 

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