Em comemoração ao aniversário de Águas Claras, entrevistamos a moradora, Tâmisa Mota, que destaca a mobilidade e a segurança da cidade.
Águas Claras faz hoje 18 anos, a cidade que começou a ser construída na década de 90 se tornou região administrativa do Distrito Federal em 2003. A cidade que conta com uma estética vertical está no coração dos moradores “Para uma pessoa que mora em Águas Claras, há quantos anos? Vinte e um anos, eu tenho orgulho de falar que eu sou moradora de Águas Claras! Eu vejo a minha cidade como um local muito seguro, que evoluiu de um modo que hoje conseguimos encontrar tudo: de clínica, cinema, lazer, como parque! Não precisa ir muito longe para fazer as coisas que você gostaria de fazer. Os shoppings daqui têm lojas muito boas, restaurantes bons, mas para mim, particularmente, o ponto mais positivo seria a segurança e o parque de Águas Claras, ainda mais agora em tempos de covid-19, é algo que valorizou ainda mais a cidade. Você pode fazer exercício ao ar livre, não precisa estar em lugar fechado. É um local que você consegue sair um pouco da selva de pedra e se reconectar com a natureza”, conta a internacionalista.
Com uma população aproximada de 115.333 habitantes e com mais de 720 prédios, Tâmisa, fala sobre a sua relação com seu bairro e vizinhos "A relação com meu bairro é muito boa, eu gosto muito. A minha relação com os meus vizinhos, é naquelas horas que eu desço para passear com meu cachorro, né? Porque parece que em Águas Claras, todo mundo tem um bichinho de estimação, um cachorro, um gato. Então, é a hora que eu mais converso com meus vizinhos e todo mundo é muito receptivo. Eu penso que Águas Claras realmente tem um senso de comunidade muito forte. Eu já vi alguns grupos de Facebook, tem também páginas no Instagram sobre Águas Claras e estamos sempre nos comunicar um com o outro."
Mas a jovem de 29 anos destaca também a necessidade de tornar as relações entre os moradores mais colaborativa “Penso que como uma comunidade poderíamos nos unir para fazer mais eventos, feiras, feira de artesanato ou qualquer outra coisa que possa vir ajudar a nossa comunidade ou ajudar até outras comunidades. Embora todo mundo tenha uma certa proximidade por morar em prédios, julgo que a relação entre as pessoas poderia ser um pouco melhor em questão de ajudar uns aos outros.“
Águas Claras possui diferentes points de diversão e que engloba todos os gostos "A única coisa que sinto falta em Águas Claras para me divertir é um teatro e programações voltadas para o cenário cult. Mas o lugar que mais gosto de frequentar é o parque, adoro fazer aquela caminhada com a família, ou encontrar meus amigos. Sou suspeita para falar, porque adoro sempre fazer algo relacionado a esportes. Adoro também a facilidade de curtir um cineminha perto de casa. Um dia desses fiquei impressionada, pois vi um lugar onde as pessoas podem jogar pingue-pongue, fiquei até curiosa para participar e conhecer. Então, eu acredito que quanto mais trouxer empreendimentos assim, diferentes, para a diversão é melhor”, conta.
Para a internacionalista o único ponto negativo é o trânsito no horário de pico e a distância entre a cidade e o Plano Piloto “O único ponto negativo é a distância para o Plano, o engarrafamento, porque a tendência é que Águas Claras aumente, a cada dia que passa vemos novos prédios sendo construídos e isso é uma preocupação por aumentar o engarrafamento. Para nós que precisamos sair e voltar na hora do rush é complicado.“
“Vale ressaltar também uma iniciativa muito interessante em Águas Claras teve, é que em algumas quadras já tem aqueles lixos de separação. Ainda não tem a separação em todos os prédios, mas tem quase em toda quadra, e o depósito para lixo eletrônico. E para mim, morar em águas claras é sinônimo de qualidade de vida” afirma Tâmisa.
O baixo índice de violência e a acessibilidade da cidade fazem com que os moradores se apaixonem cada vez mais por Águas Claras. A cidade teve seu projeto planejado pelo arquiteto e urbanista, Paulo Zimbres, que trouxe funcionalidade, conforto e harmonia visual para Águas Claras. As praças foram batizadas com nomes de pássaros e as avenidas com nomes da nossa flora, por exemplo, as praças Andorinha, Graúna e Perdiz e enquanto as avenidas são chamadas de Ipu-Ama Lolo (Ipê-Amarelo), Castanheiras (Castanheiras) e Araucárias (Araucárias).