Em 2015, alisson Júnior, de 9 anos, foi diagnosticado com Neuroblastoma, um tipo câncer que atinge as células nervosas e que geralmente se desenvolve em crianças.
Foto: SBT Brasília
Em fevereiro de 2015, Alisson queixou-se para a mãe, Karla da Silva, de uma dor na perna direita. Na consulta com o médico, foi dito que a dor era resultado do crescimento comum da idade e que isso poderia ser tratado com Ibuprofeno de 6 em 6 horas, durante 15 dias. Durante esse tempo em que o medicamento foi ministrado, a dor havia desaparecido. Porém, quando o tratamento chegou ao fim, a dor retornou juntamente com uma febre de 38 graus.
Foram entre 4 e 5 meses até que o câncer fosse diagnosticado. Depois disso, Alisson teve que fazer quimioterapia e também passou por um transplante de medula óssea. Após o procedimento, Alisson ficou 4 anos sem sentir os sintomas da doença, mas em outubro de 2020 o Neuroblastoma retornou apresentando metástase.
O medicamento que pode ajudar no tratamento se chama Dinutuximab beta, que só está disponível na Europa e nos Estados Unidos, o que faz com que ele seja muito caro. Cada frasco custa em toro de 12 mil dólares, sendo que Alisson precisa de 25 frascos, o que totaliza 300 mil dólares. Ao todo, é necessária a quantia de quase 2 milhões de reais para o tratamento.
Karla acionou o plano de saúde para efetuar a compra, mas seu pedido foi negado, pois o remédio não é registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).