Recém-lançado, vídeo institucional da Sejuv apresenta as ações empreendidas nessas unidades, além de incentivar a participação da população
Um levantamento feito pela Subsecretaria de Logística em Saúde (Sulog) mostra que está regularizada a situação atual de abastecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) e demais insumos considerados críticos para o enfrentamento à Covid-19. Uma circular com o detalhamento dos materiais, recomendações e orientação foi encaminhada pelo gabinete da Secretaria de Saúde às superintendências de saúde do DF.
O subsecretário de Logística em Saúde, Artur Brito, acrescentou que já está em andamento uma nova política de gestão de estoque de medicamentos e insumos. “O objetivo é garantir o abastecimento regular da rede pública e minimizar os efeitos da falta temporária de determinados produtos”, revelou.
Com relação ao estoque de luvas de procedimento, por exemplo, na sala de situação da Secretaria de Saúde havia um total de 460.354 luvas disponíveis nesta quinta-feira (12), de todos os tamanhos, nas sete regiões de saúde. A maioria delas na Região de Saúde Sul, que engloba Gama e Santa Maria, com 101.019. Das máscaras de proteção respiratória equivalente a N95, há 37.893 em estoque em toda a rede pública de saúde.
A programação de aquisição de EPIs por parte da pasta, bem como de todos os insumos adquiridos, segue as normas técnicas de uso, a exemplo das recomendações de paramentação nas práticas clínicas da Organização Mundial de Saúde (OMS), e os relatórios de atendimento das unidades da Secretaria de Saúde. Além disso, leva em consideração outros fatores como dados epidemiológicos e sazonalidade.
A Secretaria de Saúde reforça que não faltam nas unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal insumos hospitalares, como luvas, álcool gel e equipamentos de proteção individual (EPIs). Mais uma vez, a pasta esclarece que não correspondem à realidade informações veiculadas que destacaram o desabastecimento generalizado de produtos e materiais para a saúde. Situação que estaria, inclusive, trazendo riscos à população.
De acordo com o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, caso algum dos hospitais públicos não tenha os EPIs ou produtos disponíveis, cabe a superintendência da região fazer a devida gestão da cadeia logística regional, com o objetivo de minimizar qualquer possibilidade de excessos ou desabastecimentos pontuais. “Se tem nas regiões e não tem nos hospitais, é de responsabilidade da superintendência providenciar o remanejamento desses insumos”, alertou.
Sanchez relatou que, caso algum hospital esteja com falta pontual de algum material, deve comunicar imediatamente a situação à sua devida superintendência, para que sejam tomadas as medidas que resguardem tanto a segurança hospitalar dos servidores, quanto dos pacientes.
Insumos armazenados
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, já explicou, em outras oportunidades, que, no caso de álcool gel e dos EPIs, o armazenamento desses insumos está concentrado em unidades específicas da rede. Esses insumos, segundo ele, já estão sendo transferidos para outras unidades, seguindo as prioridades estabelecidas pelas superintendências regionais de saúde.
A pandemia ocasionou muitos problemas no mercado global, inclusive na produção de materiais médico-hospitalares. No caso das luvas, por exemplo, houve aumento significativo da demanda, queda na produção da matéria-prima (o látex) e redução da fabricação do produto. “Ocorreu o mesmo com os respiradores, que faltaram no mundo todo”, acrescentou Okumoto.
A Secretaria de Saúde reforça a importância de uma atuação em conjunto que possa colaborar com o desenvolvimento de ações positivas no âmbito da rede, além de proporcionar um atendimento de qualidade aos usuários do SUS. “Estão sendo realizados esforços para gerir as políticas e ações de saúde em benefício da população”, reitera o secretário.