No DF, a vacina da farmacêutica Johnson & Johnson será testada nesta quinta-feira (12) em voluntários
Reprodução: Internet │ Expectativa é alta por pesquisadores sobre a vacinas em desenvolvimento
No noticiário, muito se fala de vacinas sendo produzidas por todo o mundo. Às vezes, chega até a confundir né? A equipe de jornalismo da Revista Águas Claras te ajudará a entender um pouco sobre cada uma.
No mundo, há 47 vacinas sendo testadas em humanos, sendo 20 delas na terceira fase – fase crucial para a aprovação dos órgãos reguladores. No Brasil, há 4 desses imunizantes em fase final para a aprovação da Anvisa.
Coronavac: desenvolvida a partir de uma parceria entre a empresa chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, as primeiras 120 mil doses chegam dia 20 de novembro no Brasil. Dados apontam que a vacina é segura e produziu anticorpos em 98% dos voluntários.
Oxford: uma das mais adiantadas no mundo, a vacina é produzida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Mostrou respostas positivas em idosos. No Brasil, será produzida pela Fundação Fio Cruz, sendo fornecidas inicialmente 300 milhões de doses.
PifZer e BionTech: promissora, as empresas apostam no RNA Mensageiro (mRNA), que torna o processo mais fácil e rápido, mas há um porém: nunca foi testada em humanos. A empresa afirma que a vacina mostrou ser 90% eficaz em animais. O governo estuda a possibilidade de comprar.
Johnson & Johnson: única que há previsão de ser testada no DF, nesta quinta-feira (12) em 800 voluntários, a vacina belga induziu uma forte resposta nas fases 1 e 2 em voluntários. Em outubro, chegou a ser interrompida no DF por uma reação adversa grave em um voluntário nos EUA.