O caso foi registrado na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), na manhã desta quarta-feira (4/11).
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Na manhã desta quarta-feira (04), um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e uma ex-síndica do edifício Top Life, em Águas Claras, foram parar na delegacia após uma discussão de condomínio.
No boletim de ocorrência, consta que a Polícia Civil foi chamada pelo próprio morador e delegado João Ataliba, após um funcionário do condomínio ter se recusado a apresentar seus dados pessoais ao funcionário público.
Ataliba disse que o homem, na companhia da ex-síndica do condomínio, Tainá Matos, estava devolvendo documentos, balancetes, que haviam sido supostamente subtraídos da administração condominial durante a noite do último sábado (31).
Segundo a denúncia, na ocasião, foram retirados do local diversos objetos, a mando da antiga gestão. Por meio do portal de notícias Metrópoles, a Revista Águas Claras (@revistaaguasclaras) teve acesso aos vídeos que mostram a movimentação na data e horário mencionados pelo delegado.
Ainda de acordo com a ocorrência, o delegado perguntou de onde estavam vindo os livros. Por sua vez, a mulher informou que estavam na administração do condomínio Palm Bach.
A ocorrência foi registrada como “recusa de dados sobre a própria identidade e subtração e inutilização de livro ou documento”. O caso foi registrado na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), na manhã desta quarta-feira (4/11).
Tainá alegou que retirou os documentos do condomínio para escanear. Ela afirmou que os moradores foram informados do procedimento. A ex-síndica também alegou que sofre perseguições por parte do delegado e o acusou de fazer “investigações clandestinas”.
Segundo a mulher, há registros de ocorrência contra ele na corregedoria da PCDF, Delegacia da Mulher (Deam) e Ministério Público. A ex-gestora alegou que tomou as medidas cabíveis e que, por medo de ameaças, deixou de concorrer a um novo mandato nas eleições do condomínio.
O delegado, por sua vez, nega veementemente as acusações. Defende que não existe qualquer problema pessoal, mas que descobriu que documentos importantes desapareceram da administração como: balancetes, contratos, livros de ocorrência. Acrescentou que computadores foram formatados e que denúncias de supostas irregularidades já haviam sido feitas por grupos de moradores.
O policial também destaca que os documentos poderiam ser escaneados dentro do próprio edifício, como, segundo ele, já foi feito em outras situações.
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, a gestão da síndica está sob investigação.
📝Pablo Giovanni
(@pgiovannic)