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No Instituto de Criminalística da Polícia Civil, aparelhos celulares de Fabrício David Jorge e Pollyana Pereira de Moura passam por perícia
Nos telefones do dentista Fabrício David Jorge, 42 anos, e da enfermeira Pollyana Pereira de Moura, 35, as mensagens armazenadas podem ser as peças que faltam para a Polícia Civil concluir o quebra-cabeça e identificar o que teria motivado a tragédia.
Passando por perícia no Instituto de Criminalística (IC), os aparelhos podem revelar detalhes do que ocorreu em 30 de julho, quando os corpos foram encontrados no apartamento do casal, em Águas Claras.
Conforme fontes próximas de Fabrício e Pollyana ouvidas pelo Metrópoles, a suspeita é que alguma espécie de “gatilho emocional” tenha deixado o dentista em surto. Em seguida, ele teria esfaqueado a companheira e, depois, tirado a própria vida. Os investigadores acreditam que pistas sobre o estado emocional de Fabrício podem estar em conversas travadas entre ele e outras pessoas por meio do aplicativo WhatsApp.
De acordo com amigos, o dentista não tinha histórico de violência familiar. Antes de a tragédia ocorrer, o casal aparentava felicidade, ainda mais após o dentista ter vencido a Covid-19. Pessoas ouvidas pela reportagem afirmaram, ainda, que a servidora pública do Ministério da Saúde estava em processo de mudança definitiva para o apartamento onde o crime ocorreu.
“Meu amado”
Pollyanna chegou a fazer um post em rede social comemorando a recuperação do dentista, que contraiu Covid-19. Na publicação, ela chama o marido de “meu amado“.
De acordo com a postagem de Pollyanna, foram 10 dias de internação no Hospital Alvorada de Brasília. “Saturação oscilando, febre não cedia, tosse até quase desfalecer e muito cansaço”, escreveu Pollyanna, que era servidora do Ministério da Saúde.
Nas fotos, o casal aparece abraçado e também comemorando, junto à equipe médica, a cura da doença. “Eu venci a luta contra a Covid-19” diz um dos cartazes segurados por Fabrício.
Fonte: Metrópoles.