Suspensão das aulas coletivas e separação maior entre os equipamentos são as principais medidas a serem tomadas, porem todos os estabelecimentos pretendem voltar a funcionar a partir desta terça-feira. Alunos seguem inseguros
A partir desta terça-feira (7), com uma série de restrições, as academias de ginástica e demais empresas relacionadas ao segmento estão autorizadas a retomarem às atividades no Distrito Federal. A liberação faz parte da reabertura escalonada do comércio publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (2/7). No entanto, preocupados com o aumento de registros de covid-19, mesmo com a flexibilização, há comerciantes que pretendem seguir com as portas fechadas por enquanto.
É o caso, por exemplo, da academia Malhart, da Quadra CLS 203. Pelas redes sociais, a instituição comunicou aos clientes que o funcionamento segue interrompido. De acordo com o texto, “por existir uma certa instabilidade quanto às cláusulas e efetividade do documento, optamos por aguardar mais alguns dias e informar nossa reabertura somente em um cenário consolidado”, destaca ao se referir ao Decreto Nº 40.939 do Governo do Distrito Federal (GDF), responsável pela liberação. A empresa enfatiza ainda que aproveita o fechamento para investir em melhorias em segurança e modernização.
Porém, outras se mostram prontas para a volta às atividades. A Up Fit, na Fercal, elaborou uma série de regras para isso. “Nossos horários vão ficar reduzidos. Compramos termômetro a laser para aferir a temperatura dos alunos e tapete bactericida para a limpeza dos calçados”, explica Bianca Monteiro, 26 anos, responsável pelo estabelecimento. Sobre o álcool em gel 70%, ela enfatiza que a utilização para higienização e limpeza dos equipamentos e ambientes antecede a pandemia. “Outra novidade é que mudamos alguns equipamentos de lugar para obedecer o espaçamento, isolamos as bikes de spinning e sinalizamos toda a academia. Funcionaremos somente a parte de musculação. Aulas coletivas estão suspensas”, complementa.
Com 32 unidades pelo DF, a Smart Fit, uma das mais populares franquias do país no seguimento, também reabre nesta terça-feira. Foi enviado via e-mail para os clientes um comunicado com as medidas a serem adotadas para os treinos, como quantidade reduzida de equipamentos em funcionamento para aumentar o espaço entre os alunos, ênfase na obrigatoriedade do uso das máscaras por parte da equipe e dos atletas e o fechamento das academias, pelo menos, duas vezes ao dia para higienização completa.
Mesmo com todas essas garantias, tem aluno que não pensa em voltar tão cedo. A estudante Mileide Martins, 30, não tem pressa alguma. “Vou esperar mais um tempo. Não me sinto segura ainda de dividir equipamentos e cruzar com pessoas. O ambiente fechado me preocupa muito”, aponta. Acostuma a malhar de três a seis vezes na semana em sua academia antes da pandemia, ela optou por outras estratégias. “Prefiro, por enquanto, fazer atividades ao ar livre, corridas nos parques ou, até mesmo, treinar em casa”, complementa.
Mas tem gente que está completamente segura com reabertura, inclusive, destaca que seguiu frequentando academias que estavam funcionando clandestinamente nos últimos meses. “Não existe tanta aglomeração nos equipamentos e sempre estão bem higienizados. A partir de agora, com a conscientização do distanciamento, fica mais seguro”, relata, ao Correio, uma fonte que preferiu não se identificar.
Em relação a empresas que estavam atendendo irregularmente, o entrevistado elencou algumas regiões onde conseguiu malhar durante esse período. “Existem várias. Por exemplo, na Estrutural, em Taguatinga Sul e no Entorno, como é o caso de Valparaíso”, revela. Segundo a pessoa, os próprios donos repassavam aos clientes, mas pediam sigilo. Apesar de ser algo contra a lei, ele lembra que o funcionamento obedecia regras de distanciamento, higienização, utilização de máscaras e redução na quantidade de usuários por horário, entre outros.
Centros estéticos também estão autorizados
Assim como as academias; salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos podem reabrir a partir desta terça-feira. As regras para esse comércio são semelhantes às normas estabelecidas para as empresas de ginástica, e enfatizam distanciamento e higienização constante.
“Estamos observando o distanciamento das cadeiras de atendimento, higienização de todos os equipamentos utilizados a cada atendimento, capas descartáveis, conferência da temperatura de todos os clientes e colaboradores, uso de máscaras sempre, uso de luvas para fazer barba, entre outros”, explica Vanessa da Silva Magalhães, 24, dona da barbearia Barba Ruiva, em Taguatinga Sul. “Nossa maior preocupação é atender a todos com o máximo de segurança para evitar a disseminação do vírus”, emenda.
Ela destaca que, durante os três meses de fechamento, os profissionais fizeram atendimento na casa dos clientes. No entanto, ela contabiliza um impacto de cerca de R$ 80.000 no faturamento bruto da empresa.
Seguindo a retomada escalonada, bares e restaurantes estão liberados a partir de 15 de julho. Colégios, universidades, faculdades da rede de ensino privada podem voltar a funcionar a partir do dia 27. Cinemas, teatros e eventos ainda não têm data definida.
A partir desta terça-feira (7), com uma série de restrições, as academias de ginástica e demais empresas relacionadas ao segmento estão autorizadas a retomarem às atividades no Distrito Federal. A liberação faz parte da reabertura escalonada do comércio publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quinta-feira (2/7). No entanto, preocupados com o aumento de registros de covid-19, mesmo com a flexibilização, há comerciantes que pretendem seguir com as portas fechadas por enquanto.
É o caso, por exemplo, da academia Malhart, da Quadra CLS 203. Pelas redes sociais, a instituição comunicou aos clientes que o funcionamento segue interrompido. De acordo com o texto, “por existir certa instabilidade quanto às cláusulas e efetividade do documento, optamos por aguardar mais alguns dias e informar nossa reabertura somente em um cenário consolidado”, destaca ao se referir ao Decreto Nº 40.939 do Governo do Distrito Federal (GDF), responsável pela liberação. A empresa enfatiza ainda que aproveita o fechamento para investir em melhorias em segurança e modernização.
Porém, outras se mostram prontas para a volta às atividades. A Up Fit, na Fercal, elaborou uma série de regras para isso. “Nossos horários vão ficar reduzidos. Compramos termômetro a laser para aferir a temperatura dos alunos e tapete bactericida para a limpeza dos calçados”, explica Bianca Monteiro, 26 anos, responsável pelo estabelecimento. Sobre o álcool em gel 70%, ela enfatiza que a utilização para higienização e limpeza dos equipamentos e ambientes antecede a pandemia. “Outra novidade é que mudamos alguns equipamentos de lugar para obedecer o espaçamento, isolamos as bikes de spinning e sinalizamos toda a academia. Funcionaremos somente a parte de musculação. Aulas coletivas estão suspensas”, complementa.
Com 32 unidades pelo DF, a Smart Fit, uma das mais populares franquias do país no seguimento, também reabre nesta terça-feira. Foi enviado via e-mail para os clientes um comunicado com as medidas a serem adotadas para os treinos, como quantidade reduzida de equipamentos em funcionamento para aumentar o espaço entre os alunos, ênfase na obrigatoriedade do uso das máscaras por parte da equipe e dos atletas e o fechamento das academias, pelo menos, duas vezes ao dia para higienização completa.
Mesmo com todas essas garantias, tem aluno que não pensa em voltar tão cedo. A estudante Mileide Martins, 30, não tem pressa alguma. “Vou esperar mais um tempo. Não me sinto segura ainda de dividir equipamentos e cruzar com pessoas. O ambiente fechado me preocupa muito”, aponta. Acostuma a malhar de três a seis vezes na semana em sua academia antes da pandemia, ela optou por outras estratégias. “Prefiro, por enquanto, fazer atividades ao ar livre, corridas nos parques ou, até mesmo, treinar em casa”, complementa.
Mas tem gente que está completamente segura com reabertura, inclusive, destaca que seguiu frequentando academias que estavam funcionando clandestinamente nos últimos meses. “Não existe tanta aglomeração nos equipamentos e sempre estão bem higienizados. A partir de agora, com a conscientização do distanciamento, fica mais seguro”, relata, ao Correio, uma fonte que preferiu não se identificar.
Em relação a empresas que estavam atendendo irregularmente, o entrevistado elencou algumas regiões onde conseguiu malhar durante esse período. “Existem várias. Por exemplo, na Estrutural, em Taguatinga Sul e no Entorno, como é o caso de Valparaíso”, revela. Segundo a pessoa, os próprios donos repassavam aos clientes, mas pediam sigilo. Apesar de ser algo contra a lei, ele lembra que o funcionamento obedecia regras de distanciamento, higienização, utilização de máscaras e redução na quantidade de usuários por horário, entre outros.
Assim como as academias; salões de beleza, barbearias, esmalterias e centros estéticos podem reabrir a partir desta terça-feira. As regras para esse comércio são semelhantes às normas estabelecidas para as empresas de ginástica, e enfatizam distanciamento e higienização constante.
“Estamos observando o distanciamento das cadeiras de atendimento, higienização de todos os equipamentos utilizados a cada atendimento, capas descartáveis, conferência da temperatura de todos os clientes e colaboradores, uso de máscaras sempre, uso de luvas para fazer barba, entre outros”, explica Vanessa da Silva Magalhães, 24, dona da barbearia Barba Ruiva, em Taguatinga Sul. “Nossa maior preocupação é atender a todos com o máximo de segurança para evitar a disseminação do vírus”, emenda.
Ela destaca que, durante os três meses de fechamento, os profissionais fizeram atendimento na casa dos clientes. No entanto, ela contabiliza um impacto de cerca de R$ 80.000 no faturamento bruto da empresa.
Seguindo a retomada escalonada, bares e restaurantes estão liberados a partir de 15 de julho. Colégios, universidades, faculdades da rede de ensino privada podem voltar a funcionar a partir do dia 27. Cinemas, teatros e eventos ainda não têm data definida.
Fonte: Correio Braziliense.