Foto: Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/Divulgação
Previsto para outubro, o evento precisou ser cancelado por falta de recursos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF)
O Fórum dos Festivais emitiu uma nota, requerendo revisão da decisão do cancelamento do Festival de Cinema de Brasília após o anúncio feito pelo secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), Bartolomeu Rodrigues, neste domingo (7/6),. O evento estava previsto para outubro, mas, por falta de dinheiro, foi cancelado.
No texto, representantes do Fórum dos Festivais — Fórum Nacional dos Organizadores de Festivais de Cinema — afirmam discordar do cancelamento. “O FBCB é o mais duradouro festival de cinema do Brasil e palco das mais relevantes manifestações do cinema nacional ao longo na sua trajetória de mais de 50 anos. Além do seu incontestável papel histórico, artístico e cultural, o FBCB cumpre também a importante função de indutor da dinamização econômica dos mais variados segmentos audiovisuais, gerando emprego, renda, remunerações aos realizadores e produtores, tanto local como nacionalmente”, diz o texto.
Os prejuízos da decisão, segundo eles, são imensos e alcançam não apenas a comunidade audiovisual mas também a sociedade brasileira, “que será privada de vivenciar a fascinante experiência proporcionada todos os anos pelo FBCB”. Ainda em nota, eles ressaltaram, que, em tempos de covid-19, os festivais brasileiros buscam reinventar-se e reafirmam a sua importância como espaços fundamentais para difusão do cinema brasileiro em formatos digitais enquanto aguardam com expectativa os rumos do combate à pandemia para retornarem ao seu modelo presencial.
“Assim sendo, torna-se fundamental e urgente a reversão desta medida extrema de cancelamento do FBCB. Temos total convicção que realização do FBCB-Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2020 é plenamente exequível e solicitamos que todos os esforços sejam empreendidos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF para a sua confirmação”, completa o texto.
Fonte: Correio Braziliense.