Foto: Hugo Barreto
Uma série de medidas foi publicada pela entidade para serem seguidas pela rede pública e privada durante a pandemia
O Conselho de Educação do Distrito Federal divulgou, nesta quinta-feira (21/05), uma série de recomendações às redes pública e privada de ensino que devem ser seguidas enquanto durar a suspensão das atividades presenciais em função do risco de contágio pelo novo coronavírus, e para quando o retorno dos estudantes for autorizado pelo Executivo local.
Entre as orientações, o conselho sugere aos colégios que, em caso de volta às aulas, realizem a reposição da carga horária mínima aos sábados, finais de semana e feriados.
O órgão da Secretaria de Educação do DF (SEE-DF) também pede que as instituições privadas de ensino reprogramem o recesso escolar, preferencialmente, para o período de 10 a 18 de outubro deste ano.
A pasta recomenda que, com a volta das atividades presenciais, as escolas adotem regime de trabalho domiciliar para estudantes que testarem positivo para o novo vírus ou que sejam do grupo de risco.
A lista também traz medidas que devem ser adotadas pelas instituições de ensino superior e profissional. Em uma delas, a Educação pede que as faculdades, universidades e os centros de ensino técnico evitem, sempre que possível, momentos presenciais referenciados, como estágios, aulas práticas e atividades laboratoriais.
É pedido que o ensino superior também substitua as avaliações presenciais por atividades que possam ser realizadas remotamente.
Volta às aulas?
Por enquanto, as aulas presenciais seguirão suspensas em toda a rede de ensino. Nessa quarta (20/05), o Metrópoles mostrou que o Governo do DF não pensa em autorizar a volta das aulas presenciais antes do fim de julho.
Segundo o secretário de Educação do DF, João Pedro Ferraz, o governador Ibaneis Rocha (MDB) avalia o retorno apenas a partir de agosto, caso seja seguro.
“O governador tem dito que as escolas serão as últimas atividades a voltar, por recomendação da Secretaria de Saúde. Ele só pensa na volta das aulas a partir de agosto, se estiver seguro para alunos e professores”, frisa Ferraz.
Também nessa quarta (20/05), a Secretaria de Educação divulgou de que modo ocorrerá a divisão das aulas da rede pública, que serão transmitidas pela televisão por causa da suspensão de encontros presenciais enquanto durarem as medidas de isolamento decorrentes da pandemia do novo coronavírus.
Fonte: Metrópoles.