Foto: Arquivo AVB
A Justiça Federal suspendeu ação enquanto durar o estado de emergência de saúde pública no DF. Porém, para a instituição, o setor está preparado para reabertura segura das lojas na próxima segunda-feira, como previsto no decreto do GDF.
Mesmo com a determinação da Justiça Federal de suspensão da reabertura das atividades não essenciais no Distrito Federal enquanto houver o estado de emergência de saúde pública, devido a pandemia do novo coronavírus na Capital Federal, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio/DF) alega que o comércio tem condições para uma retomada segura e gradual de vendas já a partir de segunda-feira (11/05) conforme determinava o decreto do GDF publicado no sábado (2/05).
“É importante que o comércio volte a abrir para desafogar a economia. Por isso estamos estudando e debatendo formas seguras para essa retomada. A situação de cada empresário hoje é muito grave, muitas dívidas e demissões. Se não conseguirmos abrir o mais breve possível não saberemos aonde vai parar a nossa economia”, destacou o presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia.
A federação informou que respeita e entende a decisão da juíza titular da 3º Vara Federal Cível do DF, Kátia Balbino de Carvalho Ferreira, mas acredita na possibilidade de reversão da decisão a critério da própria juíza, após realizar uma visita ao GDF para levantar informações sobre o planejamento de retomada do comércio. A reunião está prevista para esta quarta-feira (6/05).
Segundo explica Francisco Maia, o setor produtivo entregou ao governador Ibaneis Rocha (MDB) um protocolo com diretrizes a serem seguidas pelos estabelecimentos comerciais da cidade. Ele ressalta que os protocolos estabelecidos atendem todas as medidas de segurança e higiene, tais como: o uso de máscara e álcool em gel, distanciamento entre as pessoas nos estabelecimentos e outros pontos específicos de cada atividade. Além da aferição de temperatura dos funcionários do comércio e realização de testes em todos os 160 mil trabalhadores do comércio da cidade. “Esse protocolo visa a proteger a população, para que eles sejam atendidos de uma forma segura”, completa Maia.
Fonte: Correio Braziliense.