Foto: Luiza Frazão
Com o setor cultural fragilizado, músicos se reinventam para poder trabalhar e se manter durante o isolamento social
Um dos setores que sofre com o isolamento cultural, por causa da proibição de aglomerações, é o dos músicos. A pandemia afetou bastante o ganha-pão desses profissionais. Por isso, algumas iniciativas são bem-vindas para eles, como apresentações em locais autorizados a funcionar, como supermercados.
Para ajudar no sentido de que esses músicos tenham uma renda durante esse período, o Conselho de Cultura de Águas Claras fez parceria com um supermercado da cidade. Agora, enquanto o consumidor faz suas compras, pode relaxar ao som desses profissionais.
Confira algumas apresentações:
“Os clientes gostaram muito. Demos um cachê simbólico a eles (músicos) e estamos divulgando essas apresentações. Eles também recebem as doações das pessoas que fazem compra no mercado”, explica Renan Botelho, 37 anos, diretor de marketing do mercado.
Conta zerada
Outra pessoa fundamental para que a ideia fosse colocada em prática foi o conselheiro de Cultura de Águas Claras, Felipe Boechat, 52. Preocupado com a situação dos músicos, Felipe teve a ideia para tentar dar algum tipo de renda para os trabalhadores.
“A maioria dos músicos está com a renda zerada. Estamos pensando em fazer lives dessas apresentações e colocar os números das contas desses artistas para quem quiser ajudar”, explica Boechat.
Na cidade, algumas iniciativas foram feitas nesse sentido. Uma delas partiu da Casa de Amigas de Águas Claras e o condomínio Art Life Design: a apresentação de um show gratuito – e a distância – aos residentes.
Quem se apresentou foi o cantor Kelvin Bruno, participante do The Voice Brasil em 2018. Ele não cobrou cachê. Entretanto, a conta bancária do artista foi distribuída, caso moradores quisessem ajudar com algum valor.
Fonte: Metrópoles.