Modelo foi usado por Eliud Kipchoge para bater o sub-2h na maratona
Recentemente a World Athletics publicou novas regras a respeito dos tênis usados em grandes competições de atletismo. E, apesar da polêmica linha Vaporfly ter escapado de ser proibida nas Olimpíadas de Tóquio 2020, o Nike Alphafly (protótipo escolhido por Eliud Kipchoge para fazer o sub-2h na maratona ) não poderá estar nos pés de nenhum atleta durante o evento.
A partir de 30 de abril “qualquer tênis deve estar disponível para compra por qualquer atleta no mercado de varejo aberto (on-line ou na loja) por um período de quatro meses antes de poder ser usado em competições. Caso contrário, ele será considerado um protótipo e seu uso em competição não será permitido. O mesmo vale para modelos que estão à venda, mas foram personalizados, seja por razões estéticas ou médicas”, dizia o comunicado oficial do órgão.
Ou seja, o Nike Alphafly , que ainda não foi lançado, está banido. Mas qual a diferença do modelo para o Vaporfly, que já é usado por muita gente (profissional ou não) ao redor do mundo? Fomos entender:
Depois de meses de planejamento e quase chegar lá em 2017, Eliud Kipchoge correu os 42,2 quilômetros mais rápidos de todos os tempos. Diante de milhares de fãs, ele esteve em Viena, na manhã do dia 12 de outubro de 2019. E quebrou o recorde aparentemente impossível de duas horas.
Além de ter entrado para a história, o queniano também chamou atenção por estar usando um tênis nunca antes visto no pé: o Nike Alphafly , protótipo da marca. Ao contrário do Vaporfly, que possui uma placa de fibra de carbono, o tênis de Kipchoge possuía três. Isso faz com que ele funcione como uma mola de propulsão ainda mais potente.
Além disso, o Nike Alphafly contava com quatro cápsulas de Zoom Air bem altas, uma entressola de espuma ZoomX (mesmo tipo da linha Vaporfly) e um cabedal Atomknit, que é feito com tecnologia 3D e tem o molde exclusivo para o pé do atleta. Por fim, seu drop era de 9mm (bem alto, não é?).
*Com informações, Painel Politico.