Símbolo mor da “mineirice”, o pão de queijo é um dos quitutes mais apreciados do nosso estado. Sua textura e sabores são inigualáveis, e quem come um não consegue mais parar. Essa bolinha feita basicamente de polvilho azedo e queijo tem muita história para contar.
Seu surgimento remete ao século XVIII, mas, de acordo com pesquisadores da área, não é possível especificar. Tudo indica que seu surgimento se deu de uma adaptação do biscoito de polvilho, substituindo ingredientes e acrescentando o queijo como astro da receita.
Com o tempo, a receita foi se aprimorando e recebendo novos ingredientes e sabores. O trigo passou a ser utilizado somente depois do século XX, quando ele passou a ser divulgado. Antes, os derivados da mandioca faziam seu papel.
O fato é que, independentemente de onde e como tenha surgido, o sucesso do pão de queijo se dá devido à utilização de itens frescos e tipicamente rurais, como o polvilho artesanal e ovos caipiras, ingredientes que impactam positivamente o tradicional sabor.
Recheado de curiosidades
– O pão de queijo é tão gostoso que os brasileiros inventaram até uma data para celebrar sua existência. No dia 17 de agosto é comemorado o Dia Nacional do Pão de Queijo.
– A receita tradicional do pão de queijo não possui glúten, pois é composta apenas por polvilho, ovos, óleo, leite, água e queijo.
– Uma unidade de pão de queijo, com aproximadamente 25 gramas, possui em média 79 calorias.
– O pão de queijo foi popularizado em meados da década de 1950, e a receita é 100%
– O quitute pode ser considerado saudável e possui equilíbrio nutricional se levar em consideração que ele possui sais minerais, água, carboidratos, proteínas, lipídios e vitaminas.
– Ele deve ser feito com queijos mais gordurosos e consistentes, como o meia-cura, o parmesão, o provolone e o canastra, típico de Minas Gerais. Esses tipos de queijo deixam o pão mais consistente e bonito.