Foto: Rafael Hhrafa51
A Agenda Cultural dos equipamentos conta com várias exposições em cartaz, além de estreia de longa premiado
O ano de 2020 começou e janeiro é um excelente período para conferir a programação cultural da cidade. Para quem é de Brasília ou veio visitar a capital, a agenda cultural dos equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) conta com ampla diversidade de programas para todas as idades.
O destaque da semana vai para o lançamento nacional do longa metragem O farol, no Cine Brasília. A primeira sessão de 2020, conta com um filme vencedor do Prêmio da Crítica da Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes em 2019.
Os demais espaços culturais contam com diversas exposições de arte em cartaz. Confira abaixo programação completa.
Centro Cultural Três Poderes
Exposição Memorial Tancredo Neves – Com documentos, objetos, fotografias e vídeos que detalham a trajetória do presidente Tancredo Neves. Local: Panteão da Pátria. Entrada franca. Classificação indicativa livre. Horários: 9h às 18h.
Exposição Lucio Costa – Exposição contendo cópias do croqui e do relatório do Plano Piloto de Brasília elaborados pelo arquiteto e urbanista Lucio Costa, fotografias de Brasília em diversas fases, inclusive durante a construção, e uma maquete escala 1:1000 que destaca a área do Plano Piloto. Local: Espaço Lucio Costa. Entrada franca. Classificação indicativa livre. Horários: 9h às 18h.
Exposição Interiorização da Capital – Com 16 textos de diversos autores, narra o processo de interiorização da capital brasileira desde a colônia até a inauguração de Brasília. Local: Museu Histórico de Brasília. Entrada franca. Classificação indicativa livre. Horários: 9h às 18h.
Cine Brasília
No Cine Brasília, o filme O farol, terá lançamento nacional e promete manter quem gosta de cinema preso à poltrona com o drama que confronta homens isolados e atormentados ora por sua natureza psíquica, ora pelos açoites do mundo exterior na forma de ondas arrebentando contra rochas e o grasnar irritante das gaivotas; o tempo todo por luzes e sombras, realidade e devaneios. O filme foi o vencedor do Prêmio da Crítica da Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes.
Seguem em cartaz outras duas ótimas pedidas. Petúnia é uma personagem que sacode as convicções de moradores e autoridades na conservadora Macedônia. O longa Deus é mulher e seu nome é Petúnia revisita a questão de gênero diante do patriarcalismo que dormita em instituições policiais, políticas, familiares e religiosas.
Por fim, há o documentário que lida com a expressão escancarada da homossexualidade no discurso audiovisual dos diretores Gustavo Vinagre e Rodrigo Carneiro em A rosa azul de Novalis. .
Entrada paga: R$ 12 (inteira). Bilheteria só aceita dinheiro, não cartões.
Espaço Cultural Renato Russo
Iª Mostra de Artes Visuais das Oficinas do Espaço – Pintura, desenho, aquarela, ilustrações, história em quadrinhos, fotografia e muitos outros cursos foram oferecidos ao longo de 2018 no Espaço. Foram 187 oficinas ao longo de 12 meses, contando com a participação de 3.817 alunos. Até 9/2.
Espaço Oscar Niemeyer
Exposição Bio O Quê? –
Reinaugurado no último mês de agosto, o Espaço Oscar Niemeyer recebe nova programação artística. Com lançamento previsto para a próxima quinta-feira (21), a nova atração do espaço cultural será a exposição “Bio O quê?”. De iniciativa conjunta da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, do Laboratório Ábaco e da Universidade de Brasília, a mostra retrata a Bioarte como meio de reflexão sobre a Bioeconomia.
Com obras de 26 artistas, conceitualmente alinhadas sob a tendência em voga da Bioarte, a “Bio O quê?” tem por finalidade levar o público a refletir sobre as relações sustentáveis entre o homem e o meio ambiente. Até 21/01, entrada franca, livre. Terça a domingo – 9h às 17h.
Museu Nacional da República
Exposições
“Simbólico Sagrado” (até 19/01)
Com curadoria de Thaís Darzé, “Simbólico Sagrado” selecionou 95 peças dos autores. “É um diálogo entre as obras de dois artistas negros, baianos, que tiveram o auge de suas produções durante as décadas de 1960 a 1980. Traduzem valores e posicionamentos muito semelhantes, ao defender e difundir cultura e legado dos povos africanos, pensando numa identidade genuinamente brasileira”, explica a curadora.
“Almandrade” (até 19/01)
Artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano, poeta e professor de teoria da arte das oficinas de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia e Palacete das Artes, Almandrade participou de várias mostras coletivas e individuais. Integrou movimentos de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e exterior. É um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista “Semiótica” em 1974.
“Doações 2019” (até 19/01)
O público ainda poderá visitar, rever ou conhecer trabalhos de artistas que passaram pelo Museu Nacional da República este ano e cederam peças que agora integram o acervo do equipamento.
Com o nome “Doações 2019”, visitantes apreciarão trabalhos de artistas consagrados como Yutaka Toyota, Sandra Mazzini, Ding Musa, Pedro Juan Gutiérrez, Gerson Fogaça, Lia do Rio, Nilce Eiko Hanashiro, Mila Petrillo entre outros.
Manu Militão – Projeto Border (até 12/01)
O projeto Border, do artista Manu Militão, estreia no museu nesta terça (12). A mostra reúne as obras produzidas por ele durante uma viagem de motocicleta de Brasília até o Alasca, passando por 14 países. Entrada franca. Classificação indicativa livre.
Memorial dos Povos Indígenas
Agro não é Pop (até 16/02)
A exposição “O Agro Não é Pop”, do artista plástico indígena Denílson Baniwa. A mostra revela de forma sensível e simbólica a representação das propagandas em relação aos alimentos e o modo de vida do ser humano. Por meio de metáforas, misturando personagens de casos chocantes envolvendo índios, como a morte do Pataxó Galdino, o expositor guiou os educadores por suas pinturas, gravuras e retratos expostos no Memorial. Horário de visitação: De terça a sexta-feira, das 9h às 17h; e sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h.
Museu Vivo da Memória Candanga
Exposição- “Image”, Casa Azul – Dupla exposição dos artistas plásticos Pierre & Costerus “Candido Faria – Um brasileiro em Paris”, Sala de Exposição.
Composta de três acervos que dialogam entre si com a temática de memória, afetividade e registro do tempo. Apresenta registros de vídeos, objetos e exemplares de lambretas antigas. A mostra fica em cartaz até março de 2020.
Oficinas
O Museu Vivo da Memória Candanga continua com a programação fixa com cursos de costura, gravura, cerâmica, papel e da técnica pinhole. O local ainda abriga e exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto”, e a Casa Verde recebe temporariamente a mostra Seu Pedro.
Confira os dias e horários das oficinas:
Oficina da Costura – Katy Ateliê – funcionamento de segunda a sexta-feira com turmas de 9h às 12h e 14h às 17h, sábado de 9h às 12h – Formando turmas em todos os horários. Oficina da Gravura – quarta e sexta-feira – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina de Cerâmica – quintas-feiras – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina do Papel – Fundação Pedro Jorge – Quarta-feira de 14h às 17h. Oficina de Pinhole – segunda, terça e quarta das 14h às 17h.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa