Foto: Arquivo pessoal
Corporação afirma que substância pode ter atingido córrego. Segundo Ibram, 'ainda não há informações concretas' sobre contaminação; Defesa Civil descartou riscos imediatos.
Um vazamento de material tóxico e inflamável mobilizou o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal nesta terça-feira (3).
O produto químico foi descartado no conjunto 13 da Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Águas Claras e, segundo a corporação, existe risco de que tenha chegado até o córrego de Vicente Pires.
Segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no entanto, “ainda não há informações concretas sobre a possibilidade do vazamento de produto químico tóxico e inflamável ter atingido corpos hídricos”. A Polícia Civil investiga o caso.
O vazamento
Os bombeiros foram acionados no fim da manhã desta terça. Segundo a corporação, a substância química, que estava em uma gráfica na região, foi descartada em um contêiner. Em seguida, teria vazado para a rua e chegado a uma galeria de água.
Ainda de acordo com os militares, a substância é uma mistura de vários produtos líquidos usados em impressoras.
Segundo o Ibram, trata-se de rejeitos de tinta utilizada para confecção de banners. O órgão afirma que o material "será mais bem apurado nesta quarta-feira (4) com avaliação de técnicos do instituto no local”.
Os bombeiros afirmam que, além de ser inflamável e tóxica, a substância exala gases que podem ser prejudiciais à saúde de quem passa pela região.
No entanto, a Defesa Civil, que foi acionada para medir as consequências do vazamento à comunidade, descartou qualquer risco imediato.
Segundo os bombeiros, o vazamento no contêiner foi contido, mas, até a última atualização desta reportagem, não havia sido possível fazer a limpeza completa da rua porque o produto se assemelha ao pixe e não se mistura facilmente com água.
Investigação
A Polícia Militar também esteve no local e encaminhou os responsáveis pela gráfica à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e a Ordem Urbanística (Dema).
Segundo a delegada-adjunta Mariana Almeida, eles disseram que o material foi descartado por engano por um pedreiro que trabalha em uma reforma no local.
A polícia vai realizar uma perícia para avaliar o local do descarte e descobrir se houve contaminação do córrego de Vicente Pires.
*Com informações G1