O sequestro de recém-nascido, registrado na madrugada desta quinta-feira (28), no Distrito Federal, teve um final feliz. A criança foi recuperada menos de seis horas depois de ser levada
Mais uma vez, os policiais civis do Distrito Federal deram um atestado de eficiência e competência técnica em um caso de grande repercussão: foram cerca de seis horas para elucidar o sequestro de um recém-nascido no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O crime ocorreu na madrugada de quinta e, já nas primeiras horas da manhã, a criança estava, novamente, nos braços da mãe.
Segundo depoimento da família do bebê, uma mulher vestindo jaleco abordou a mãe por volta das 3h e o levou para fazer um exame de glicemia. No entanto, não o devolveu.
“Mais ou menos umas 3h da madrugada, uma mulher de jaleco apareceu e disse que tinha que fazer um exame de glicemia. Mas minha irmã ficou incomodada com a demora”, relatou Luana de Almeida Ribeiro, 22 anos, irmã de Larissa de Almeida Ribeiro, 21, mãe do bebê, à imprensa.
As buscas dos policiais civis pela suspeita de ter sequestrado a criança começou ainda durante a madrugada, em áreas adjacentes ao HRT.
A suspeita foi presa depois de simular que teria dado à luz em casa. Ela procurou a ajuda do Corpo de Bombeiros, o que gerou desconfiança. Consequentemente, ela foi presa.
Este é mais um caso de grande repercussão deste ano em que a ação dos policiais civis do DF foi rápida e fundamental para a elucidação. Assim como no feminicídio da advogada Letícia Curado e do latrocínio do Padre Casemiro, o caso do sequestro do bebê atesta a dedicação dos policiais civis em entregar resultados à população do DF ainda que enfrentem um período de grande desvalorização.
Em nota, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) afirmou que vem, nos últimos quatro anos, denunciando, sobretudo, o alto déficit no efetivo (atualmente, mais de 50%) e a defasagem salarial (também de mais de 50% de perdas inflacionárias) como aspectos que têm decorrido em total desalento da categoria – sem, no entanto, corroer o profissionalismo que a torna referência em todo o Brasil.
"Mesmo com esse cenário completamente desfavorável, os policiais civis do DF tentam, diariamente, entregar cada vez mais resultados à população para que se estabeleça uma melhor sensação de segurança ou, pelo menos, para que fique claro que há, sim, punição para os crimes cometidos na capital federal", finaliza a nota do sindicato.
*Com informações Sinpol-DF