Fenômeno foi analisado pelo Ibram e pela Adasa. Instituto trata situação como 'algo pontual'.
Uma espuma, de cor branca – levemente amarelada – foi percebida na manhã desta terça-feira (19) nas margens do Lago Paranoá, no Distrito Federal. O local foi vistoriado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) vai analisar amostras da água.
De acordo com o Ibram, "a espuma não oferece risco aos frequentadores do local". O instituto afirma que trata a situação como "algo pontual".
A espuma se espalhou em um trecho da Península dos Ministros, com cerca de 500 metros de extensão. Ela não tem cheiro e, segundo os analistas ambientais que percorreram o lago, pode ter causas naturais, como a decomposição de algas.
"Não há sinal de transbordo de qualquer produto químico. Aqui a gente vê a espuma mas não vê sinal de odor, e nem produto na água", afirmou o técnico ambiental Charles Almeida.
Calor
Os técnicos trabalham com a hipótese do clima ter contribuído para a formação da espuma no lago. Como o DF enfrentou um período de muito calor e, em seguida, passou a ter temperaturas mais amenas, a diferença de temperatura da água pode ter acelerado a decomposição da vegetação, explicam. "Isso acontece naturalmente, não só aqui, mas em outros locais."
*Fonte G1