Gestores focaram nas estratégias empenhadas para expansão das marcas
Antes mesmo de o evento iniciar, o estúdio de tatuagem foi montado no local para receber os adeptos de “rabiscar” o corpo e poder eternizar a paixão pelo grupo de networking. Em um bate papo descontraído, cerca de 100 empreendedores assistiam atenciosamente os ensinamentos compartilhados pelos empresários que palestraram na noite da última quinta-feira (17), na casa dos 300. O jovem empresário Fábio Bindes, do Sushi Loko, contou dos principais desafios enfrentados com a expansão da rede. Ele disse que, para obter sucesso no negócio, é preciso ter uma estrutura de marketing bastante consolidada com o intuito de divulgar o negócio e despertar o interesse de investidores. “Persistência é essencial para o negócio dar certo”.
Fabio destacou que, software de gestão de contatos são fundamentais para avançar os negócios e consolidar os contatos com os interessados e efetivar a expansão. Para ele, quem pensa em ter um negócio do segmento de alimentação precisa estar presente a todo instante para obter sucesso. “São muitas reuniões realizadas até a efetivação do negócio, requer muito planejamento e estruturação do projeto de um novo franqueado”, destaca.
Bruno Gonçalves, da Stonia Ice Creamland contou que largou o serviço público para empreender. Inicialmente, apaixonado por comida japonesa arriscou numa franquia do segmento, porém foi frustrante. Depois disso, decidiu criar sua marca do zero e com o apoio da esposa o negócio foi sendo formatado e concretizado. Depois de montar a primeira loja e a fábrica de gelatos, despertou o interesse de um amigo para ser sócio da franquia e depois disso os negócios foram expandindo. “Somos uma marca brasiliense, mas que todo mundo imagina ser internacional. Isso se deve a qualidade e diferencial no mercado que conquistamos”, destaca.
Maria Luíza, do Peixe na Rede foi a terceira executiva da noite a se apresentar. Mineira e perseverante, começou no segmento alimentício com a criação de peixes, em Cristalina-GO. Depois de fornecer pescados para restaurantes do DF, veio a necessidade de ampliar o negócio e depois dos congelados, os pedidos dos acompanhamentos surgiram. Foi aí que nasceu seu primeiro restaurante. Com qualidade diferenciada, foi conquistando cada vez mais clientes fieis e a expansão por meio de franquias foi inevitável. Atualmente Maria Luiza conta com empresa terceirizada responsável pela negociação e comercialização de novas unidades. “Nossa franquia tem um valor agregado alto, requer uma atenção diferente para negociar com investidores maiores”, conta.
Unânime de todos os três empresários do segmento de franquias, eles criticam que feiras e eventos do setor não são vantajosos para vender unidades em curto prazo. Segundo eles, esses eventos são apenas para demonstrar o negócio, pois a comercialização vai muito além de uma conversa rápida que ocorre nos eventos.
Ao final do evento, os empresários presentes aproveitaram para fazer perguntas sobre a gestão dos negócios apresentados.