Os benefícios pagos a 1.846 aposentados que não provaram estar vivos foram suspendidos pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF). Segundo o órgão, a medida representou economia de R$ 250 milhões nos últimos seis meses.
Após o início do recadastramento de servidores locais, que teve início em março, a situação foi percebida. Desde então, os aposentados precisam comparecer a uma agência do Banco de Brasília (BRB) no mês do aniversário, para comprovar que estão vivos.
Apenas os servidores que não cumpriram a medida tiveram seus benefícios suspensos. Agora, o Iprev-DF vai investigar o que ocorreu com essas pessoas e se elas realmente estão mortas. Caso alguém tenha recebido o dinheiro no lugar do servidor, a Polícia Civil será acionada.
“É crime receber a aposentadoria de uma pessoa que não está mais viva”, afirma o presidente do Iprev-DF, Ney Ferraz.
Ele explica ainda que, caso algum dos servidores que teve o benefício suspenso esteja vivo, basta comparecer ao Iprev-DF ou a uma agência do BRB para regularizar a situação.